segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

"Cáh: Vazio!"

Adiei meu confronto interno, tranquei a porta. Fugi pelos fundos, te deixei pra trás. Eu fingi que ia voltar, eu queria acreditar que iria. Você entendeu o meu silêncio e então soltou a minha mão. Tudo mudou quando eu cruzei aquela porta, eu me calei em meio a tantas verdades, era pesado demais, desmoronou.










Eu só queria que você tivesse sido um pouco menos... honesto.

Porque.

Hoje eu quero a paz da inexistência de perguntas, talvez amanhã eu pense nas interrogações pendentes.









Você sempre quer saber o porque das coisas e o porque simplesmente não me interessa.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A Pergunta.

Será?

oO

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Now!

A gente têm andando em sintonia tão distinta
Eu quase não te ouço
Você não me adivinha
A gente fala tanto
E no entanto se complica
Eu gosto do Arnaldo
Você só ouve a Rita
A gente não demora, passa a ser melhor que antes
Eu mudo e você fala
Nós dois somos mutantes
Ando chorando pelos poros pra não dar na cara
Pisando em ovos, numa corda bamba
Vou dedicar mais tempo a mim,
Assim você será um tanto mais feliz...
Nem tudo está errado
É só uma maneira bruta de ficar...
Calado.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dá-me a tua mão.

Dá-me a tua mão: Vou agora te contar como entrei no inexpressivo que sempre foi a minha busca cega e secreta. De como entrei naquilo que existe entre o número um e o número dois, de como vi a linha de mistério e fogo, e que é linha sub-reptícia. Entre duas notas de música existe uma nota, entre dois fatos existe um fato, entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam existe um intervalo de espaço, existe um sentir que é entre o sentir - nos interstícios da matéria primordial está a linha de mistério e fogo que é a respiração do mundo, e a respiração contínua do mundo é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

A solidão de não pertencer.

Não sei o que tem acontecido comigo. Ou talvez eu saiba, mas não queira admitir. O que está acontecendo é que eu estou barrando em mim o que me aliviava. Sinto que não consigo mais escrever.
Não é bem por falta do que falar, eu continuo um redemoinho de pensamentos. Eles é que estão revoltados: simplesmente não saem. Acho que é excesso. Acho que estou sentindo demais. Talvez por isso eu não saiba nem mais por onde começar...
É, é excesso. Excesso de tudo: de alegria e de tristeza e de dor e de vontades e de amor e de sonhos e de decepções e de saudades e de vida! Tudo no superlativo, tudo ao mesmo tempo agora!
Estou me sentindo quase uma Clarice (a outra, aquela de quem eu já falei): perdi o jeito de ser gente, não sei mais como se é.
Vou, antes que comece a pular de um assunto ao outro com a mesma facilidade que minha mente age. E então ninguém vai entender mais nada...

Pertencer.

Não!!! Meu coração não é de gelo. Talvez eu queira pertencer à alguém. Ou não... E exatamente por isso, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso. Isso me faz às vezes sozinha. Sozinha, mas suficiente. Eu me basto na maioria das vezes. Mas será que eu preciso de mais do que isso?
Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de doar-me verdadeiramente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de "solidão de não pertencer" começou a me invadir e cercar meu coração num muro gigantesco. Não suporto a idéia de pertence à alguém ou a algum sentimento.
É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o!
Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos para dar a alguém.
Pertencer pode não ser tão ruim assim. Não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte.
A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho! Pois escolhi não mais pertencer.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Saudade.

Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.


Eu vivo encontrando por ai gente que eu sinto saudades...um dia acontece com a gente.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Memória.

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão

Confissão.

“Confesso que lembrar dela hoje não foi bom. Não que eu sofra por algo, apenas acho estranho. Tudo parecia ser tão bom antes... Foram tantos dias de risadas, tantos projetos, tantos almoços, tantas conversas e até alguns segredos, acompanhados de uma mentira sem fim.Às vezes me pergunto como seria se tudo fosse como antes... Acho que não seria, para mim as coisas nunca são elas apenas acontecem.


E o incrível, é como as coisas são jogadas fora tão rapidamente... nem mais percebemos...”

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Visita.


Tendo a lua aquela gravidade onde o homem flutua, não merecia a visita de militares, mas de bailarinos e de você e eu, apenas...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Nostalgia.

Sente o peito cheio, como se fosse ar, mas não é... É uma alegria profunda.
Sente as coisas evoluindo e os sentimentos colorindo.
Tem sonhos que jamais se realizarão, mas se contenta com sonhar...
Sonhar? O que se define por sonhar?

Seu mundo caiu, e se construiu novamente...
Perdeu o chão aos seus pés, eles se encontraram e continuaram perdidos, como sempre...
Vem e vão, como um circulo vicioso.
Ela só quer que tudo se ajeite novamente.
Ela só quer que sua loucura seja perdoada, assim como ela perdoou as palavras dele.

Lembranças II

Eu poderia pensar que conhecia, mas no fundo eu nem imaginava como seria. Nem ao menos tentei, passei horas me preocupando com coisas mais banais para satisfazer vontades, esqueci dos possíveis prejuízos e dos sentimentos alheios. Agora nada importa, o melhor é sumir. Fugir para um mundo onde não existiria o você, onde não existiria o eu.

Quem sabe assim algumas lembranças valeriam...

E no fim, ela não era tão chata assim, nem ele tão autoritário.
Eles apenas não se entendiam, sem se quer ter motivos.





Metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei...

O Achado.

É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo.





Por outro lado, estou hoje um pouco cansada e é sobre o prazer do cansaço dolorido que vou falar. Todo prazer intenso toca no limiar da dor. Isso é bom. O sono, quando vem, é como um leve desmaio, um desmaio de amor.

sábado, 18 de outubro de 2008

Parte III [real]

=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
o sol vai se por?
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
=p
Felipe diz:
talvez sim
Felipe diz:
talvez esteja anoitecendo
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
talvez o sol não volte mais
Felipe diz:
mas tem a lua para iluminar na sua ausência...
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
sim...
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
e ela estará sempre lá
Felipe diz:
se o sol não voltar ela vai estar lá, se a estrela precisar de luz ela vai estar lá
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
sim
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
mais como pode existir um dia sem o sol?
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
seria eternamente nublado?
Felipe diz:
um eclipse talvez, onde a lua tamparia o sol
Felipe diz:
mesmo q ele queira voltar ela pode atrapalhar
Felipe diz:
e num período de lua vivemos no mundo do sonho
Felipe diz:
ou pesadelos
Felipe diz:
esperando q amanheça, esperando q eles terminem... ou não
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
sempre terá um pesadelo pra causar adrenalina, não importa o quão boa a estrela seja
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
sem pesadelos nada tem graça, não teria emoções...
Felipe diz:
mas há um defeito no sol
Felipe diz:
por querer brilhar tanto, acaba impedindo q vejamos o brilho das estrelas
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
os defeitos não estão no sol, nem na lua
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
estão no universo
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
e agora, o que o sol faz?
Felipe diz:
talvez ele espere um pouco antes de se por
Felipe diz:
apesar de ser contras as regras
Felipe diz:
da natureza
Felipe diz:
seria ,melhor deixar a lua respirar.

Parte II

_Tá vendo, o sol voltou.
_Sim, porem não tão amigável.
_Acho que é normal, as vezes alguma nuvem cobre ele, impedindo que ele apareça completamente.
_Eu sei, não gosto quando ele faz isso. Queria que ele estive lá todos os dias, mesmo sabendo que um dia eu ia me cansar.
_Eu te entendo, também sou assim.

A Brisa.

Parte I


_Sente a brisa? É forte.
_Sim, eu sinto. Parece que vai esfriar.
_Talvez.
_É estranho pensar que o sol poder se esconder do nada e a temperatura cair tão rapidamente.
_Verdade, mais talvez seja necessário o sol ir embora.
_É. Mais é triste que ele vá.
_Mas ele logo volta, ele sempre volta.
Se eu me deitar aqui
Se eu simplesmente me deitar aqui
Você deitaria comigo e iria esquecer o mundo?
Eu ainda não sei bem como dizer
como eu me sinto..

A falha.

É que por enquanto a metamorfose de mim em mim mesma não faz sentido. É uma metamorfose em que eu perco tudo o que tinha, e o que sou. E agora o que sou? Sou: estar de pé diante de um susto. Sou: o que vi. Não entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com seus planetas e baratas.

Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária.

Domingo.

E é inútil procurar encurtar caminhos e querer começar já sabendo que a voz diz pouco, já começando por ser despessoal. Pois existe a trajetória, e a trajetória não é apenas um modo de ir. A trajetória somos nós mesmos. Em matéria de viver, nunca se pode chegar antes. A via-crucis não é um descaminho, é a passagem única, não se chega senão através dela e com ela. A insistência é o nosso esforço, a desistência é o prêmio. A este só se chega quando se experimentou o poder de construir, e, apesar do gosto de poder, prefere-se a desistência. A desistência tem que ser uma escolha. Desistir é a escolha mais sagrada de uma vida. Desistir é o verdadeiro instante humano. E só esta, é a glória própria de minha condição. A desistência é uma revelação.
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Fels/ saudades.

"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos,
A alegria como quando se sente
A garganta um pouco seca e se vê que, por admiração,
Se estava de boca entreaberta:
Eles respiravam de antemão o ar que estava à frente,
E ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar
Matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.
Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam,
E ao toque - a sede é a graça, mas as águas
São uma beleza de escuras - e ao toque brilhava
O brilho da água deles,
A boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos!
Até que tudo se transformou em não.
Tudo se transformou em não quando eles quiseram
Essa mesma alegria deles.
Então a grande dança dos erros…
O cerimonial das palavras desacertadas.
Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira,
Ela que, estava ali, no entanto.
No entanto ele que estava ali.
Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas,
E quanto mais erravam, mais
Tudo só porque tinham prestado atenção,
Só porque não estavam bastante distraídos.
Só porque, de súbito exigentes e duros,
Quiseram ter o que já tinham.
Tudo porque quiseram dar um nome;
Porque quiseram ser, eles que eram.
Foram então aprender que,
Não se estando distraído o telefone não toca,
E é preciso sair de casa para que a carta chegue,
E quando o telefone finalmente toca,
O deserto da espera já cortou os fios.
Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."







"Algum dia dividiremos a liberdade em fatias, e nos amaremos sem fome, em absurda alvorada..."

Ela.

Ela vive nas ruínas azuis
Ela tem desejos proibidos
Ela quer se esconder
Ela quer fugir
Ela quer parar...

08/01/08

Quando eu estiver mais pronta, caminharei de mim para os outros.
O meu caminho são os outros. Quando eu puder sentir o outro a partir de mim mesma,
estarei salva e compreenderei: eis o meu porto de chegada."




E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...


A preferência é sempre para o lado imperfeito da situação, para ela perfeição de mais não passa de fantasia e sonhos inacabados.

Minha doce Clarice...

"Pois logo a mim, tão cheia de garras e sonhos,
coubera arrancar de seu coração a flecha farpada.
De chofre explicava-se para que eu nascera com mão dura,
e para que eu nascera sem nojo da dor.
Para que te servem essas unhas longas?
Para te arranhar de morte
e para arrancar os teus espinhos mortais,
responde o lobo do homem.
Para que te serve essa cruel boca de fome?
Para te morder e para soprar a fim
de que eu não te doa demais, meu amor,
já que tenho que te doer,
eu sou o lobo inevitável pois a vida me foi dada.
Para que te servem essas mãos que ardem e prendem?
Para ficarmos de mãos dadas,
pois preciso tanto, tanto, tanto -
uivaram os lobos e olharam intimidados
as próprias garras antes de se aconchegarem
um no outro para amar e dormir.
A garrafa de meia-noite toma-me vêm comigo as minhas memórias e tudo me volta
A garrafa de meia-noite fala verdadeiro o que quer fingem portanto posso ver um pouco mais claramente
Como cada movimento que você faz quando me beija tão cuidadosamente nas esquinas dos meus olhos sonhadores.
Tenho uma garrafa de meia-noite que vou bebendo de um gole
De um caminho a entrada toma-me aos tempos que tivemos antes
Quando todo sentido tão direito
Se só para esta noite tenho uma garrafa de meia-noite que vai tranqüilizar a minha dor
De todas essas sensações que me dirigem insano
Quando estou com você e tudo muito bom se só para esta noite
Adquiriu-se uma garrafa de meia-noite que vai à deriva na luz da vela onde posso encontrá-lo no seu tempo
Uma garrafa de meia-noite que esqueci como bom se sentiu para estar em um sonho como você teve-me
Ultimamente estive tropeçando quer estou recuperando-me
Mas penso que é só para esta noite.
Tenho uma garrafa de meia-noite que vou bebendo de um gole
De um caminho a entrada toma-me aos tempos que tivemos antes
Quando todo sentido tão direito
Se só para esta noite tenho uma garrafa de meia-noite que vai tranqüilidade a minha dor
De todas essas sensações que me dirigem insano.


[dando goles na garrafa de veneno tinto na esperança de esquecer os sentidos]

As duas faces.


Uma é tão confusa, a outra tão decidida.
Talvez seja por isso que elas se completam...




"Depois daquele encontro nos perdemos, o mundo deu as suas voltas,
mas pra mim ficou o mais importante, sua voz gravada na minha memória...
os presentes, as lembranças opcionais, isso é importante."

Respostas.

Ela prometeu voltar com respostas...

E assim fez...

Ao responder parecia estar realmente decidida, mas o clima metropolitano balançou.

Talvez não estivesse completamente certa do que queria, talvez ocorresse alguma mudança futuramente, mas ela deixou de lado e resolveu levar do jeito que dava...





Ela olha o mar, é o que pode fazer. Ele só lhe é limitado pela linha do horizonte, isto é, pela sua capacidade humana de ver a curvatura da terra.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O ultimo poema.


Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

(Manoel Bandeira)

Crônicas des dias passados.

"Estranho como sinto a mesma coisa quando leio aqueles cartas. O tempo passou, o mundo mudou, um caos virou e nós ainda estamos aqui. Parados, perdidos...tentando achar algo que talvez nunca tenha se perdido.Ouvimos musicas antigas que nos deixam com saudade. Saudade de que? De uma vela que continua acesa e fingimos não ver... de uma garrafa de wisky guardada a anos... Gosto de como as coisas são, de como elas mudam... gosto de sentir o vendo gelado queimando o rosto nos dias frios, gosto do gosto amargo do café...quero senti-los agora. Quero ver as chamas consumindo meu passado e transformando-o em cinzas, não quero quero viver ouvindo as vozes dos amantes modernos me dizendo o que fazer, quero viver como se a vida fosse uma obra de arte daqueles que ninguem sabe como é"

Ausência.

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

Pneumotorax.

Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos,
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
...............................................................................
Mandou chamar o médico:
- Diga trinta e três.
- Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
- Respire.
...............................................................................
- O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

domingo, 12 de outubro de 2008

Diálogo:

— E você, por que desvia o olhar?

Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarra-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

22:12 PM

"Eu vivi sonhos...
Leve com você só o que foi bom.
Fica em paz que eu me viro bem."

São Paulo, 8 de outubro de 2008. [Pensamentos de hoje]

Devo ir embora agora, esquecer das coisas que acontecem sem que eu perceba, das minhas memórias que voltam para assombrar meus dias, daquela saudade doída no fundo da alma. Existem certezas por trás de panos, que nunca serão confiscadas e palavras guardadas que nunca serão esquecidas. Só o que quero agora é poder dormir em paz, ter um sono profundo que me faça esquecer as possíveis mágoas.




Porque se ele estivesse aqui, eu não sei o que eu faria de mim mesma.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

De 20 de setembro à 2 de outubro.

O futuro se adiou mais uma vez, causando essa confusão, tanta coisa a se dizer mas fica engasgado, profundamente... Fazia tanto tempo que eu não me sentia assim... não consigo chorar, nem sei se eu precisava chorar agora. Já passou tanto tempo, a ausência amenizou esse sentimento desordenado. O que importa é que você está feliz, queria poder te ver sorrir, não, na verdade eu não quero te ver, lembranças são bonitas, a realidade nem tanto. A muito tempo não faço sentido, o egoísmo fica brigando com a minha consciência, melhor não estar presente nesse campo de batalhas. "A paz que se quer a ausência vai dar". Tomara...

Momentos.

Foram só momentos...
Mas o que é a vida senão momentos?
As vezes dura muito e com intensa existência.
Não sei como te trazer de volta e isso realmente dói.







As vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Deus Negro.

"Um dia desses perdido em um cubículo rasteiro cotidiano de um terça feira gorda, encontrei a divindade libertina de um Deus negro e marginal. Um velho amigo, um demoníaco amigo traidor e apaixonante, um canalha tão amável quanto a humanidade pura dos canalhas. O deus Negro carregava em suas costas a ironia de um violino (o seu bom casulo) semi-afinado pobre e barato. Quase sempre mal tocado aos olhos dos puristas apegados demasiadamente a punhetaria do bom e belo. Então ele tocava, mentia, fingia: dizia ele que a música era sua última piada, sua última maneira de deixar claro que tudo é tão obscuro e fétido quanto as palavras e os afetos. Dizia também não ser mais um INDIVÍDUO, ele havia se transmutado em DIVÍDUO: milhões e milhões de pequenas e grandes mentiras que o configura em uma porção de outros "EUS". Ele nega a filosofia, nega a palavra. Dizia que a única verdade da música é a ausência da palavra, daquilo que se explica e justifica com a "inteligência-marketing-pessoal-de-acadêmicos-anêmicos"... Ele ama o Jazz e como em um solo embriagado do jazzistaele cospe em minha testa a última beleza: "Já teve a sensação de ter explicado sua vida pra vc mesmo e ter sentido V.E.R.G.O.N.H.A?"Eu bebia a cerveja quente da última meia hora, olhava a moçada "discolada" com seus sorrisos perfeitos e suas vidas tão completas enquanto terminava de pensar que a verdadeira condição do poeta (e dos amantes também) é essa: Tocar violino em dialeto próprio no meio do apocalípse enquanto tudo e todos dançam..."

Onde está?

Digamos então que estamos anestesiados. Não sentimos nada, não fazemos nada, não vemos nada... congelamos.
É isso que viver significa agora? Para onde foram as crises de sentimentalismos que tanto nos deixava feliz? E aquela melação momentânea? E as crises existenciais... as conversas de madrugada... as brigas constantes? E aquele medo gostoso de sentir, aquele medo que arrepiava, que exitava... medo do que estava errado, medo da peça encaixada do outro lado do quebra-cabeça.
Não sei como você se sente agora, mal sei onde você está. Talvez eu sinta vontade disso novamente, mas não sei. Existe uma barreira, é uma barreira feita de vidro, vidros bonitos, coloridos e bem limpos. Tenho medo de quebrar.
Entendo sua posição, talvez tenha sido melhor aquele dia, mas e agora, está bom para você?
Será que você me conhece? Será que você me entende?

Um simples blog.

Postado por Fels.

Às vezes ela sumia, mas sentia por isso, não era agradável. Ela queria estar próxima, mas era impossível, então ela desistiu. Assim, ela finge não sentir o que sente, e tenta se esconder atrás de arbustos transparentes.


Não adianta se preocupar com uma ausência, nem sentir o que não se pode pensar.

Comentado por Cáh.

Sinto isso agora...

A diferença, é que eu penso... porem não sinto. Talvez sentir fosse bom novamente. Pois é... passou-se um ano e a historia continua, ainda que sem um final.

As vezes, eu queria que tudo isso passasse... sei lá... que se acabasse por ai como se fossem folhas carregadas pelo vento em uma tarde de outono, infelizmente acho que não é possivel.

Você me entende!?

Pergunta.

"Ainda bem q você vive comigo,
porque senão como seria essa vida?
Sei lá, sei lá..."

=)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Anxiety ♥

Uma canção de amor à autodeterminação,
uma história recapitulada todos os dias,
um mundo de sentimentos falsos
e um mundo de decaimento lento.
um mundo de risos escondidos por este mundo
de medo e de castigo
um jogo de compulsão estranha,
nossa visceral convulsão
ansiedade por amor da vida,
ansiedade para a dor,
ansiedade, a sensação de que você sabe
você não pode conter
(um receio de que você não tem mais nada a ganhar)
ansiedade destrói-nos
mas que impulsiona o homem comum,
Fundação da sociedade ansiedade
suprimir-se que você pode
a casta de arquivadores de café não agiu como eles planejaram,
a hora do rush matinal é o nosso plano de jogo falso,
então corra ao redor de sua frenética faixa e deite-se para dormir,
amanhã é a redenção
nos esforçaremos para aquela exceção
com o que estamos irritados?
todos nós precisamos de um remédio comum,
aquele objetivo comum para o qual você se esforça
ter mais do que a outra cara
a busca da verdade,
a procura do ouro que queremos seja como for,
a mentira comum,
os virtuosos gritos que acabam tudo igual,
a multidão irritada,
todos esses achados e perdidos todo mundo é igual,
A caneta do poeta,
essas palavras que empresto,
todos nós dobrar a ansiedade.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Jabor...=)

"Eu quero dizer o que eu não sei o que quer dizer, e quero que você diga tudo que você não sabe o que quer dizer!...
Sei que é babaquice, querer ser o verdadeiro... espera... vou ser mais simples... será que a gente não podia ser puro, e falar tudo o que sente para o outro... ninguém tem essa coragem... será que a gente... não podia correr este perigo?...
Falar o que a gente não disse que sente pelo outro?"

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Escrevo...

"Escrevo...
Como se encher de palavras uma folha vazia fosse capaz de preencher o vazio que sinto por dentro.
Escrevo...
Como se uma simples caneta conseguisse acabar com a solidão que me persegue em meio à multidão.
Escrevo...
Como se distrair os pensamentos fosse suficiente para fazê-la não amar outro.
Escrevo...
Como se dar vazão à inspiração que ela me traz fosse capaz de diminuir a vontade que sinto de tê-la em meus braços.
Escrevo...
Como se criar versinhos tolos de amor me desse a certeza de que sou capaz de fazê-la feliz.
Escrevo...
Como se matar o tempo fosse nos ajudar a ser felizes para sempre."

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

=|

"Enganei o tempo, congelei a retina, refiz caminhos,
desmistifiquei as noites, entornei venenos, crucifiquei,
ressuscitei auroras,inaugurei silêncios, desabitei manhãs,
afoguei sentidos, instaurei o caos,voltei à ordem,
vesti avessos, despi esperas,reinventei vésperas,
esqueci um tanto,desacreditei, recompus.
Inútil.
Intacto, permaneces."

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

"Que é, afinal, que eles queriam? Eles não sabiam, e usavam-se como quem se agarra em rochas menores até poder sozinho galgar a maior, a difícil e a impossível; usavam-se para se exercitarem na iniciação; usavam-se impacientes,ensaiando um com o outro o modo de bater asas para que enfim – cada um sozinho e liberto - pudesse dar o grande vôo solitário que também significaria o adeus um do outro. Era isso?"

Mude.

Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa, mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por um tempo o estilo das roupas.
Dê os seus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente pela praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama… depois, procure dormir em outra cama.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais… leia outros tipos de livros.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas
cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia, o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome um novo tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado… outra marca de sabonete, outro creme dental… tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar outro emprego, uma
nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.Experimente coisas novas.
Troque novamente. Mude de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores de que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Lembrança.

Essa noite sonhei com você.

Há quanto tempo isso não acontecia,

Eu nem me lembrava mais,

Como eram bons aqueles dias...

aquelas tardes,

aquelas noites...

Tive a intenção de esconder esses sentimentos,

mas simplesmente os esqueci.

Queria ouvir aquela musica novamente,

mas não, ela não toca mais.

Procuro você pela avenida

você não encontra-se ali.

Peço para que não se assuste,

quero apenas colocar as conversas em dia,

matar as saudades... as recordações...

Apenas, não sei...

Não sei por onde começar...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Algo como:

E somos eu e você...e eu não sei porquê, eu não consigo tirar meus olhos de você!
mas eu vou permanecer indiferente à alegria e à loucura!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

As férias.

Já se passaram cinco dias. E confesso não ter sentido tanta falta assim. Acho que demorou um pouco para eu descobrir que minha cura é ele, e que meus pesadelos também.

Sinto como se os sentimentos dentro de mim dessem trombadas, eles ficam tontos. E fazem com que meus pensamentos desmaiem. Preciso seguir uma trilha, mas sempre me perco no caminho. Deve ser normal.

Não vou me importar mais com isso.

Às vezes sinto falta de falar, mais e daí... As pessoas sempre fingem não ouvir mesmo.

Tem horas, que o cansaço nos intima e os pensamentos resolvem tirar férias.

Enfim, é isso.

Boas férias, e até logo!

Ficarei aguardando respostas.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Sonteto 17.

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

sábado, 26 de julho de 2008

Pensamentos particulares...

Do chão levei uma mão cheia da relva e da primavera nada mais vou guardar.
Tira-me anos de vida quando fazes promessas que não preciso.
Nego-te o "para sempre" e "não te vou deixar" e tu amuas mas tens mais é que acreditar naquilo que eu prefiro não dizer.
Não vale avançar demais para segundos depois recuar, já devias ter aprendido a lição.
As palavras são palavras e as ações valem o dobro.
Se temos lábios é para beijar as nossas mãos, não para cantar refrões de canções de amor.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

06,07,08

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segunda-feira, 14 de julho de 2008

23:09

Tudo esta tão confuso e estranho aqui dentro. Mal consigo enxergar, é tudo tão escuro...

As luzes não acendem, esta um clima estranho. Hora quente, hora frio... Ainda não me acostumei com a ausência, mas logo me acostumarei. Ainda não pude sentir com certeza o que se assa dentro de mim. Deve ser um tipo de conflito entre o certo e o errado, mas não sei onde me estacionar.

Devo escolher o X ou o Y? Ambos são parecidos, com diferenças interessantes. Para mim, nenhum faz tanto sentido agora, o que eu quero esta longe... A saudade que sinto já esta a caminho do Paraná. E agora não sei quando passará por São Paulo de novo...

DYI

Quantas vezes mais terei que retocar a maquiagem até você chegar? Ás vezes eu olho embaixo da cama, atrás do armário, dentro da geladeira, nas gavetas da sala, quem sabe eu te encontro, no lugar certo, só pra ser mais feliz, bem assim por acaso...
Não quero mais depender de sorrisos plasticos e fantasias nas madrugadas.

Minha percepção em condição de semi dormência
Consequência de atos sem planejamento.
A mágoa contida se desfez em sensação analgésica.
Resultando em estado mental gasoso...


Indiferença comportamental
Em sinal de conformidade com o inalterável.





Talvez o preço tenha sido alto demais...

terça-feira, 8 de julho de 2008

Esperei por você a semana toda... e como de costume, você não apareceu. Tudo bem, não me importo, parei de me importar a algum tempo. Eu não esperava que você aparecesse mesmo... é isso que você sempre faz, é assim que você sempre age.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Será que aquelas tardes de risos e brigadeiro, ou aquelas madrugadas deitada ouvindo musica e não te deixaram nada de importante?

Para eu deixaram.

...Deixaram saudades.

Não há alteração de humor visível
É mais como um incômodo atrás do pensamento
Mais profundo e totalmente sincero
Eu rasguei um pouco mais e te mostrei onde estava machucado
Você fingiu não ver porque isso também lhe traria incômodo
Não esperava que você se importasse mesmo...



É melhor assim agora...

Apenas uma declaração.

Esse negocio de sentimentalismo momentâneo funde o meu cérebro de uma tal forma...

Acho que to cansando desses tipos de atitudes.

Tô morta de saudades de alguém... =(

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Parte de: O dia partido.

"Ele gosta do número 8 e eu do 1, mas o 1 tá tão longe do 8, quando quiser o 1 também, me fala e a gente faz um acordo. Sem arrependimento, eu até queria mais, mas esse negócio de orgulho é complicado. Fantasiamos primeiro e depois conversamos pode ser? Não quero falar agora. Sonhos exibidos em tela plana, apresentação única, derrepente acaba a luz e eu penso: "Droga! Vou perder o final." e eu vou dormir incorformada pensando no que iria acontecer depois... essa sensação ainda dói um pouquinho, menos do que semana passada, o conformismo tarda mas chega, então acho que isso é um progresso (conformismo e progresso ficam estranhos na mesma frase, questão de hábito). No final valeu a pena. Valeu? Valeu! Mas eu não quero voltar, amanhã pode ser melhor, eu espero que seja..."

quinta-feira, 26 de junho de 2008

A menina que perdeu sua sombra.

Certa vez uma menina que perdeu a sua sombra. Ela estava tão triste, pois procurava todos os dias e não a achava. Um dia, depois de muito procurar ela se sentou na escada e lá ficou, por alguns instantes. Seu pai vendo ela triste por algum motivo perguntou:

_Filha, o que te deixa tão tristonha?

_Eu perdi minha sombra, pai. Já procurei em todos os lugares e não achei.

_Calma filha, às vezes nossa sombra some para não nos sufocar. Quando você menos esperar ela volta.

_Mas a minha não estava me sufocando...

_Deve ter sido apenas um meio de prevenir.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Encontro.

"E eu estava só.Sem precisar de ninguém.É difícil porque preciso repartir contigo o que sinto.O mar calmo.Mas à suspeita e em espreita.Como se tal calma não pudesse durar.Algo está sempre por acontecer.O imprevisto improvisado e fatal me fascina.Já entrei contigo em comunicação tão forte que deixei de existir sendo.Você tornou-se um eu.É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas.É tão silencioso.Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois?Dificílimo contar: olhei para você fixamente por uns instantes.Tais momentos são meu segredo(...)"











Eu preciso de segredos para viver.
Estava permanentemente ocupada em querer e não querer ser o que eu era, não me decidia por qual de mim, toda é que não podia ser; ter nascido era cheio de erros a corrigir. Só tinha tempo de crescer. O que eu fazia para todos os lados, com uma falta de graça que mais parecia o resultado de um erro de cálculo. Na minha pressa eu crescia sem saber pra onde.








Inútil querer me classificar, eu simplesmente escapulo não deixando. Gênero não me pega mais.
"Ainda vivo e me sinto bem,
obrigado por não perguntar.
Espero que os piores dias tenham ficado para trás.
Sei que incomoda, mas voltei trazendo mais do que
lembranças ruins: estou bem.
Feliz por voltar a sorrir e sentir que ainda não sou
tão frio assim. Talvez seja o velho medo de
envelhecer.
Perdi a pressa de viver.
Tenho senso de humor para agüentar as provocações.
Tudo o que eu quero eu consigo:
não espero, não peço nem rezo.
Ainda tenho disposição para agüentar mais
22 verões, e refrões para as outras estações.
E se quiser me encontrar é só dizer o meu nome.
Obrigado por não perguntar, mas estou bem."
... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso.





Ela acreditava em anjos e, porque acreditava eles existiam...

Falando com alguém...

_"O que você vê nessa mancha?"

_" Um pássaro...O que era pra ser?"

_"Não sei, eu fiz por fazer..."


São as pequenas coisas que nos fazem felizes...

A um ausente.

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
(Carlos Drummond de Andrade)
"Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo
quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando
melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro
antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência."





Se eu não demonstrei mais carinho,tanto quanto eu gostaria
foi por uma opção sua,que eu respeito.
Dias vazios, com lembranças e agonias.
Logo será nostalgia...
Cá estou escrevendo algo.
Sem coragem para falar,
sem coragem para pensar
com medo.
Medo que arde no fundo da alma
que se transforma em tremedeira,
que provoca choro e desespero.
E que passa logo...
Graças aos seus lindo olhos castanhos,
as palavras, as brincadeiras, os gestos,
os sorrisos...
Jamais quero me imaginar sem esses seus lindos olhos castanhos,
Sem seu cabelo macio,
Sem sua boca,
Sem suas palavras,
Enfim, sem você, que me faz tão bem.
"Sempre que penso uma coisa,traio-a.
Só tendo-a diante de mim devo pensar nela,
Não pensando,mas vendo,
Não com o pensamento, mas com os olhos.
Uma coisa que é visível existe para se ver,
E o que existe para os olhos não tem que existir para o pensamento;
Só existo diretamente para o pensamento e não para os olhos.
Olho,e as coisas existem.
Penso e existo só eu."

terça-feira, 24 de junho de 2008

As coisas não mudam, nós é que mudamos. O início de um hábito é como um fio invisível, mas cada vez que o repetimos o ato reforça o fio, acrescenta-lhe outro filamento, até que se torna um enorme cabo e nos prende de forma irremediável, no pensamento e ação.

Notas de alguns dias antes da fudest.

Restam apenas dois dias...
As piadas e a ironia tomam conta do ambiente.
A ansiedade domina o corpo, o nervosismo domina a mente.

-Toc, toc!

É a tristeza, ela veio passar uns dias...A coragem logo virá e trará consigo o medo.
A saudade também chegará em breve, quanto a ela, damos um jeito. Não há nada que um simples telefonema não resolva.

Assim os sentimentos serão maiores, as palavras voltarão a ter significados e os atos serão espontâneos com pitadas de alegria e afeto.

Este é apenas o final de um grande começo.
Cheio de magia, lealdade e insanidades.

Que não se importará com os comentários, brigará se for preciso e estará sempre presente em qualquer ocasião.
Seja inventando historias ou falando besteira.

Notas de uma Sexta-Feira.

E naquele momento gotas de agua caiam do céu, o vento batia forte...Cansei!
Não é necessário esperar, você não vem.
O final se aproxima, o sofrimento também. Nervosismo e adrenalina são apenas algumas características...
Quase cinco horas se passaram, acabou...
A saída é em direção a Rua da Móoca...
Os passos são rápidos...
Acabou...finalmente tudo acabou!
Adeus!

Caso queiram me procurar, estarei olhando as estrelas...
e cantando para o oceano...
Preciso descansar.
"Os olhares se cruzam;
Continuo parada, olhando fixamente...
Como se nada, absolutamente nada,
Tivesse acontecido.
Então você se levanta e sai...
Sem sequer olhar pra trás."

São Paulo, 16 de novembro de 2007.

Andar na chuva é bom... O vento trás seu perfume, trás saudades.
As horas não passam... As pseudo demonstrações de afeto de nada valem...

Ninguém as entende...

Sinto-me confusa diante das decisões precipitadas...
Porém, não só eu você também.

Torturas inacabadas de dias vazios...
É realmente difícil entender...

Deixa.

...A tarde talvez fosse azul...Não houvesse tantos desejos

_Daqui a pouco vai acabar...
_Eu sei.
_ E o que fazemos?
_ Aproveitamos!
"Às vezes sinto sua falta...
falta dos sorrisos radiantes,
dos encontros surpresa,
das conversas na chuva,
das piadas engraçadas,
dos desabafos...

Às vezes me canso...
me canso da sua presença,
do seu perfume que me persegue,
dos seus olhares,
das lembranças...

Às vezes tenho raiva...
raiva das pessoas que te rodeiam,
das historias que te contaram,
das brigas por nada,
dos dias que não passam...

Então me pergunto:
Por que tem que ser assim?."

Texto do fotolog.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

"Eu fiquei, sob a noite estrelada, decidido a ousar tudo e não ousando nada...
Vinha dela, pelo ar, espiritualizado numa onda volúpia, um cheiro de pecado...
Tinha a fascinação satânica, envolvente, que tem por um batráquio o olhar duma serpente... e fiquei, mudo e só, deslumbrado e tristonho, sentindo que era real o que eu julgava um sonho! Em redor o jardim recendia."










Meu mal é pensar.
só que eu ainda não descobri se penso demais ou demenos.
vai ver eu penso demais no que eu devia pensar demenos.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

São Paulo, 16 de junho de 2008.

São exatamente 22h e 57, e eu quero deixar constado aqui que estou me sentindo uma GRANDE IDIOTA!!!

Obrigada, e volte sempre!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Valsa da dor.

E naquele momento existia apenas o silencio e eu. Dançávamos juntos uma valsa sob luzes verdes, diziam ser luzes da dor.Algo pesava dentro de mim, eu desmoronava em forma de gotas d’aguá.Na boca sentia aquele gosto amargo, era ódio com uma pitada de amor.

As cortinas balançavam com o vento forte, a falsa ficava cada vez mais intensa e o aperto passava aos poucos...

Tem horas que viver dói.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Embriaguez.

"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos,
A alegria como quando se sente
A garganta um pouco seca e se vê que, por admiração
Se estava de boca entreaberta:Eles respiravam de antemão o ar que estava à frente,
E ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar
Matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.
Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam,
E ao toque - a sede é a graça, mas as águas
São uma beleza de escuras - e ao toque brilhava
O brilho da água deles,
A boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos!
Até que tudo se transformou em não.
Tudo se transformou em não quando eles quiseram
Essa mesma alegria deles.
Então a grande dança dos erros…
O cerimonial das palavras desacertadas.
Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira,
Ela que, estava ali, no entanto.
No entanto ele que estava ali.
Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas,
E quanto mais erravam, mais
Tudo só porque tinham prestado atenção,
Só porque não estavam bastante distraídos.
Só porque, de súbito exigentes e duros,
Quiseram ter o que já tinham.
Tudo porque quiseram dar um nome;
Porque quiseram ser, eles que eram.
Foram então aprender que,
Não se estando distraído o telefone não toca,
E é preciso sair de casa para que a carta chegue,
E quando o telefone finalmente toca,
O deserto da espera já cortou os fios.
Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."

terça-feira, 3 de junho de 2008

Peso.

Queria tanto dizer o que sinto agora. Não consigo. Me confundo em meus próprios pensamentos, já não sei o que sinto, o que quero.
Me sinto perdida em um grande espaço, esta escuro e quase sem ar. Tento chegar próximo a janela, onde há uma fresta aberta, porém algo me puxa para o meio.
Me sinto andando em círculos, ou perdida em um lugar que não conheço. Mal sei que decisões tomar.
Algumas coisas poderiam ser mais fáceis. Mas não são. Enquanto espero as horas passar tento me desgrudar do mundo, tento esquecer daquele maldito sentimento que pesa dentro de mim e me deixa sem ar.

Obras.

A Avenida Paulista está em obras, e meu coração também.
Flamejo saudade, lembranças e sonho com uma presença quase impossível.
A tristeza se aproveita do meu corpo, trás consigo
angustia. Um dia passa, sempre passa.



Enquanto espero, faço cautelosamente dobraduras de papel.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Ela e meu mundo...

Falar com ela é sempre bom. È como se algo dentro de mim se expandisse e se libertasse. Ela meio que me da vida, mais depois que ela vai eu me perco de novo, me perco em pensamentos longos e profundos. Eu imagino isso como um quarto escuro e fechado. Quando chega, ela trás lanternas, abre as portas e janelas para que a luz entre...Quando ela se vai, é como se tudo se fechasse e restasse apenas um quarto frio e escuro.

Ela me faz entender o meu próprio mundo. O mundo que eu mesma crio.

E a uma hora dessas da madrugada, ela se foi. Mas volta amanhã para ver como eu estou.

Estarei bem, eu acho.

Enquanto isso, cá estou. Sentada na cama, sem sono, escrevendo esse texto que ela ira adorar quando ler pela manhã.

E quando terminar, vou deitar na cama e pensar: “ Como Construirei meu mundo amanhã?”.

sábado, 5 de abril de 2008

Pra Ser Sincero (Engenheiros do Hawaii)

Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...

Pra ser sincero
Não espero que você
Minta!
Não se sinta capaz
De enganar
Quem não engana
A si mesmo...

Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Não deixam suspeitos...

Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...

Pra ser sincero
Não espero que você
Me perdoe
Por ter perdido a calma
Por ter vendido a alma
Ao diabo...

Um dia desse
Num desses
Encontros casuais
Talvez a gente
Se encontre
Talvez a gente
Encontre explicação...

Um dia desses
Num desses
Encontros casuais
Talvez eu diga:
-Minha amiga
Pra ser sincero
Prazer em vê-la!
Até mais!...

Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Nunca deixam suspeitos...

terça-feira, 1 de abril de 2008

Para uma amiga...

Preciso de palavras, estas me faltam agora. Queria poder falar tudo o que sinto, acho que eu estouraria como uma bomba, ou talvez eu preferiria ficar calada, e com os olhos fechados para não ver o que ela faz.

Suas atitudes tem me incomodado. Eu sei que a vida é dela, e que ela faz o que quer...talvez ela esteja errada agora e nos estamos aqui, sem poder fazer nada esperando que algo aconteça para que ela desperte.

Ela ganhou uma liberdade, porém não esta sabendo usar. Talvez isso ocorra pelo fato dela ter passado algum tempo fechada, grudada com seu pai e seus tios. Talvez ela não tenha maturidade suficiente para saber como agir diante das coisas e talvez ela esteja com tanta pressa de “voar” por ai que esta esquecendo de abrir as asas de forma da correta.

Sem mais por hoje... como eu disse acima, me falta palavras agora.

Boa noite!

sábado, 29 de março de 2008

Um calor do cão
Um frio de rachar
Tudo aqui parece estar fora do lugar
Uma sensação difícil de explicar
Tudo aqui parece estar fora do lugar
O dia, a noite
Terra, fogo, água e ar.

Pedacinho de musica que serve pra alguma coisa...

Postando essa porcaria só pra atualizar... to meio perdida ainda, eu atualizo de verdade depois...
=*

quinta-feira, 13 de março de 2008

terça-feira, 11 de março de 2008

Apenas algumas coisas a declarar. Veja pelo lado bom:

*Se eu naum atrasasse, vc num veria a cena hilária da mulher tropeçando e xingando o chão;

*Se eu naum atrasasse, vc num ficaria irritada com o cara te olhando, e achand q vc era loca;

*Talvez eu tenha me perdido, pq nunca fui praqueles lados, CONTRÁRIO D VC!!!

*Nos perdemos, mas na verdade acho q nunca saímos d perto da ECA;

*Alias, naum era pra vc posta aquela infâmia frase: "Tem metro no banheiro", foi por causa do Sol forte na cabeça e falta d água, assim os neurônios estavam derretendo e saindo pelo nariz;

*E foi culpa sua, termos nos perdido no Anhangabaú... fica sonhando com Bad Religion;

*Se eu num tivesse te chamado, provavelmente teria sido mto chato, pois num veria vc tropeçando toda hora, tendo alucinações, morrendo d sede subindo aquela rua(lembra), gritando por causa das borboletas... rsrsrsrs.

Acho q só...

PS: Cuidado, não olhe pela janela, se não pode dar de cara com a ECA...


Por: Felipe.



segunda-feira, 10 de março de 2008

Dia de hoje.

Acordar com seu celular tocando, colocar para despertar novamente vinte minutos depois, buscar a toalha no varal, tomar banho, perder a hora, se trocar correndo, tomar café, ligar para o namorado e finalmente: sair correndo feito uma louca para chegar na hora combinada.
É só o começo de um dia não muito normal.
São exatamente nove horas, que alegria (alegria? Eu poderia estar dormindo =p) cheguei no horário. Cadê o Felipe?
Agora às nove horas e cinco minutos, já entrando em crises... Ligo para ele, a cobrar é claro. Ele retorna:
_Oi!
_Oi!
_Onde você tá?
_Saindo daqui, chego em “dez” minutos.
(que fique bem destacado os “dez” minutos, logo servirão para alguma coisa.)
Aproximadamente dez minutos depois, estou parada na frente da caraça do metrô (ainda), um cara meio estiloso do meu lado, este não parava de olhar a hora e telefonar para alguém. De repente eu tenho um ataque de riso, (sabe aquele ataque você não para de rir e fica com dor no estomago) bom, depois disso e de mais vinte minutos em frente a catraca o Felipe aparece. Confesso que se algum dia ele me falar que só vai demorar meia hora eu terei medo, depois de hoje ele com certeza vai demorar um dia (tô brincando...=p²).
Depois de toda essa demora, de eu decorar as placas do metrô e de me cansar da cara do infeliz que ficava me olhando com uma cara de quem dizia: “Que menina doida, fica rindo atoa ai.” Conseguimos descer a escada rolante, com um pouco de sacrifício é claro, (de tanto ficar em pé minhas pernas não dobravam =p³) e conseguimos pegar o metrô. Ao chegar na Sé e pegar o metrô sentido Jabaquara, eu tive alguns problemas com a estação, tipo...falar de mais e esquecer de descer sabe...Logo, descemos na Ana Rosa. Lá nos perdemos, sim de novo devido a distração de falar de mais. O Felipe mais perdido do que qualquer pessoa não fazia nem idéia de onde ficava o metrô Vila Madalena, então seguimos caminho.
Ao chegar na Vila Madalena, caminhamos tranquilamente até a escada rolante, subimos fomos passar a catraca e eu quase me matei, sabe-se lá como, acho que enrosquei a bolsa e meti a perna na catraca. Então de pois de muito custo saímos vivos (na verdade eu sai viva) do metrô. Caminhamos até o ponto do Rio Pequeno e com cuidado devido aos ninhos de pompas situados em cima do ponto, entramos.
Depois de um longo passeio de ônibus chegamos. Descemos e tivemos que procurar onde ficava o maldito lugar que o Felipe ia, achamos, depois de quase meia hora de caminhada em uma rua medonha e cheia de aranhas (hauhuahuahua xD).Então, pegamos uma fila que demorou no maximo dez minutos e ele entrou, eu fiquei esperando lá fora e tentando ligar para o Renato que não atendeu porque estava em aula.
Saindo de lá o Renato ligou e fomos para a ECA, antes de chegar lá passamos na FEA, para o Felipe conhecer e também aproveitar para ir ao banheiro. Chegando na ECA encontrei o meu Pig e fomos tomar água, (por sinal, bebi tanto que até sentia ela mexer xD²) e depois fomos embora (na verdade embora não).
Então resolvemos passear no museu de anatomia, mas devido à falta de paciência não esperamos o circular e resolvemos andar a pé. Assim fizemos. Depois de andar todo aquele lugar quase morrendo e passar três vezes pela ECA de novo (huahuahua) e quase morrer subindo uma rua conseguimos chegar ao tão ponto desejado (uffa, a gente ia morrer se não tomasse água), lá pudemos tomar água em abundancia, (sim, tomamos quase metade do galão) e fomos descobrir que a porra (desculpem a boca, alias à escrita)do museu não abria de segunda. Então caminhamos até o ponto de ônibus e pegamos o primeiro ônibus para o terminal Pq.D. Pedro que passou, e fomos até o centro para pegar metrô.
Ainda tivemos a capacidade de se perder no metrô Anhangabaú, incrível...
Bom, depois de tudo isso consegui pegar uma fila no ponto da minha “gloriosa” lotação e voltar para casa para acabar de me matar por aqui mesmo. E foi certinho: Chegar em casa com uma dor no estômago medonha e com uma bela vontade de vomitar, sem contar as dores na perna, pé, cabeça e batida de ombro que eu dei na porta. Enfim, fui dormir.
Eu ainda não tava me sentindo muito bem,(na verdade ainda não tô) então jantei e fui ver a novela (noveleeeeeeeeeeeeera...=p³+¹)e gora to aqui acabado de escrever esse texto, depois de ter falado com meu Pig e de ter quebrado um copo e derrubado açúcar na cozinha.
Ah, claro, o que eu tô fazendo além de escrever o texto: Falando com o Pig e com a Deise no MSN, não tô muito afim de falar hoje, acho que já falei de mais e tô com um péssimo humor.
Notas do dia: Felipe falando: “Só tem ECA na USP?”, “A cada dez passos, você cai ECA, de novo ¬¬” (ou algo assim), “No banheiro tem metrô né?”
Ah, esqueci de citar a parte que ele se enrolou nas teias e eu caindo quinhentas vezes por todo lugar.. .huahuahua.
Ah, devo ter esquecido alguma coisa que eu comento depois...=)
E Finalmente o fim =]

sábado, 8 de março de 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

Brisa de MSN...

São Paulo, 2 de março de 2008.

=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:

o sol vai se por?
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
=p
Felipe diz:
talvez sim
Felipe diz:
talvez esteja anoitecendo
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
talvez o sol não volte mais
Felipe diz:
mas tem a lua para iluminar na sua ausência...
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
sim...
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
e ela estará sempre lá
Felipe diz:
se o sol não voltar ela vai estar lá, se a estrela precisar de luz ela vai estar lá
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
sim
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
mais como pode existir um dia sem o sol?
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
seria eternamente nublado?
Felipe diz:
um eclipse talvez, onde a lua tamparia o sol
Felipe diz:
mesmo q ele queira voltar ela pode atrapalhar
Felipe diz:
e num período de lua vivemos no mundo do sonho
Felipe diz:
ou pesadelos
Felipe diz:
esperando q amanheça, esperando q eles terminem... ou não
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
sempre terá um pesadelo pra causar adrenalina, não importa o quão boa a estrela seja
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
sem pesadelos nada tem graça, não teria emoções...
Felipe diz:
mas há um defeito no sol
Felipe diz:
por querer brilhar tanto, acaba impedindo q vejamos o brilho das estrelas
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
os defeitos não estão no sol, nem na lua
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
estão no universo
=Cáh. Estado: Condensado de Bose-Einstein diz:
e agora, o que o sol faz?
Felipe diz:
talvez ele espere um pouco antes de se por
Felipe diz:
apesar de ser contras as regras
Felipe diz:
da natureza
Felipe diz:
seria ,melhor deixar a lua respirar.