domingo, 8 de fevereiro de 2009

_ Sim, eu estou em casa. Mas de preferência, não entre.

Se houver necessidade de entrar, por gentileza, bata na porta.

Não, não, não... por favor, não entre mais!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Coisas da vida que agora não mais existirão...

"Palavras perdidas
e portas abertas,
quartos vazios,
corpos sem rosto,
mentiras não ditas,
feridas que não se vê!"

Tá ai uma grande verdade...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Parte II

Querido amigo, continuo me sentindo aflita. Não sei mais qual decisão tomar, não me entendo e me perco em pensamentos contínuos... O que ele está fazendo agora? Lendo um livro, vendo TV, olhando pela sacada... eu estou ouvindo a musica de sempre, aquela que fala do sol. Ela me faz chorar às vezes, mas passa logo, já calejei.
Sabe, acho que eu devia ter feito mais? mas não, eu tenho o péssimo habito de deixar certas coisas de lado e me arrepender depois que não da pra mudar. Isso me dói fundo. Não me importo mais se ele vem ou não,nem com o que ele faz... mas as vezes eu me importo com o que ele fala e me sinto uma adolescente boba de treze anos de idade. Acho que isso é um erro, tento fugir mas não consigo, ele faz parte de mim e querendo ou não eu faço parte dele.
Ontem hesitei ao olhar seus olhos tive medo de me perder e ir parar em alguma espécie de mundo sentimental que fosse me fazer sofrer de novo, de nada valeu. E volta as tremedeiras, as dores no peito, a vontade de gritar bem alto, de chorar, de ficar horas pensando nos bons momentos... Senti um vento forte no pescoço, me deu arrepios. Deve ser medo das decisões, mas por que? Por que as minhas malditas decisões são tão confusas? Eu queria poder juntar o um com o dois, mas não posso... Escolhas são tão difíceis, sentimentos são difíceis... Pra que raios inventaram essa porra que na maioria das vezes só te faz ficar mal? E as pessoas, por que tem que ser tão confusas? Tão medrosas?... Algumas vezes eu desviei o olhar, outras eu sorri, outras eu fingi nem notar... Eu queria apenas sinceridade, acho que assim ficaria mais fácil de entender o que eu realmente sinto, mas isso ele não me deu. A única coisa que eu realmente queria ele não me deu... ele me deu um abraço final, com o propósito de me confundir ainda mais.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Querido amigo imaginario,

Parte I

As pessoas costumam ter amigos imaginários na infância, eu não me lembro de ter tido. Me lembro de falar sozinha as vezes, faço até hoje, mas não sei se é a mesma coisa.Os amigos se conhecem bem, então não preciso contar toda minha história. É uma história que vai morrer comigo um dia, como acontece com todo mundo, já que as histórias escritas são quase todas inventadas. O que eu queria te contar hoje é sobre como me sinto, e saber sua opinião. Eu sei que na verdade, sua opinião será a minha propria opinião, mas pensando ser de outra pessoa acho que sera mais fácil de aceitar.
Me encontro novamente em um daqueles periodos de inércia. Mas não em todos os aspectos, apenas em algumas coisas que provavelmente não deram certo. Não sinto a felicidade plena,e quando algo esta definitivamente em paz, preciso de outra para compensar. Gosto de uma vida turbulenta, já deve ser habito. Me sinto como se estivesse andando em circulos, estou confusa. Para onde eu estava indo? Qual era o caminho? Alguém tem um mapa? Não, amigo...ninguem tem um mapa. A unica saida quem tem que encontrar sou eu e isso me aflige. Parece que se eu desistisse de algumas coisas seria tão mais facil, e eu possivelmente encontraia a saida mais rápido. Mas tantas coisas me prendem aos velhos planos. Eu teria que começar do nada, mas o nada é tão assustador. E não me venha com essa história de abandonar os medos, eles fazem parte de mim. Portanto, deixe-os em paz!...