sexta-feira, 29 de agosto de 2008

"Que é, afinal, que eles queriam? Eles não sabiam, e usavam-se como quem se agarra em rochas menores até poder sozinho galgar a maior, a difícil e a impossível; usavam-se para se exercitarem na iniciação; usavam-se impacientes,ensaiando um com o outro o modo de bater asas para que enfim – cada um sozinho e liberto - pudesse dar o grande vôo solitário que também significaria o adeus um do outro. Era isso?"

Mude.

Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa, mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por um tempo o estilo das roupas.
Dê os seus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente pela praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama… depois, procure dormir em outra cama.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais… leia outros tipos de livros.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas
cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia, o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome um novo tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado… outra marca de sabonete, outro creme dental… tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar outro emprego, uma
nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.Experimente coisas novas.
Troque novamente. Mude de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores de que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Lembrança.

Essa noite sonhei com você.

Há quanto tempo isso não acontecia,

Eu nem me lembrava mais,

Como eram bons aqueles dias...

aquelas tardes,

aquelas noites...

Tive a intenção de esconder esses sentimentos,

mas simplesmente os esqueci.

Queria ouvir aquela musica novamente,

mas não, ela não toca mais.

Procuro você pela avenida

você não encontra-se ali.

Peço para que não se assuste,

quero apenas colocar as conversas em dia,

matar as saudades... as recordações...

Apenas, não sei...

Não sei por onde começar...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Algo como:

E somos eu e você...e eu não sei porquê, eu não consigo tirar meus olhos de você!
mas eu vou permanecer indiferente à alegria e à loucura!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

As férias.

Já se passaram cinco dias. E confesso não ter sentido tanta falta assim. Acho que demorou um pouco para eu descobrir que minha cura é ele, e que meus pesadelos também.

Sinto como se os sentimentos dentro de mim dessem trombadas, eles ficam tontos. E fazem com que meus pensamentos desmaiem. Preciso seguir uma trilha, mas sempre me perco no caminho. Deve ser normal.

Não vou me importar mais com isso.

Às vezes sinto falta de falar, mais e daí... As pessoas sempre fingem não ouvir mesmo.

Tem horas, que o cansaço nos intima e os pensamentos resolvem tirar férias.

Enfim, é isso.

Boas férias, e até logo!

Ficarei aguardando respostas.