segunda-feira, 31 de maio de 2010

Solidão.


"Tu olhas para o teto imaginando mil coisas, memórias, compromissos, desejos, saudades. (...) E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro. Porque tu és o único que habita a minha solidão."

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A menina, os bombons e a clave de sol.


Em um dia nublado e frio qualquer uma menina encontrou alguém que fez sua vida mudar. Ela não esperava que ficasse tão feliz com esse feito e o apelidou de Clave de Sol, pois ele iluminava sua vida, a deixava alegre e cheia de felicidade. Os dois estavam sempre juntos, unidos, brincando, conversando e sempre felizes e para provar esse sentimento desconhecido e lindo, a menina levava para a Clave um bombom. Um fazia tudo pelo outro, mas às vezes eles brigavam por coisas bobas e acabavam saindo muito chateados, até que uma vez a briga foi maior e eles ficaram um tempo sem se ver, ambos sofreram muito com tudo isso, sentiram muita falta um do outro, até que em uma bela noite quente eles resolveram conversar e se desculpar. A Clave estava doente e mesmo assim a menina insistiu em ficar ao seu lado, dando todo apoio e atenção que podia. As horas não passavam e eles continuavam lá, sentados em um banco de madeira debaixo da lua, cafunés iam e vinham como se solucionassem algum problema, amenizavam... Dias depois a Clave piorou, a menina ficou muito triste e sofreu muito com medo de perder alguém que tanto admirava e gostava, esteve presente em todos os momentos possíveis, sempre levando, até que adoeceu. A Clave sempre esteve ao seu lado, apoiando, ajudando, distraindo, brincando, cuidando... Hoje ambos estão bem, mas para provar esse sentimento imenso que ainda existe pela sua tão adorada Clave de Sol, a menina ainda continua lhe dando bombons, toda semana ela leva e recebe um beijo e um abraço, apertado e longo.

Eu não.


Eu não sinto mais. Eu não sei o que acontece dentro do meu pensamento nem sei se quero saber, não sinto mais aquela segurança que sentia antes, aquela vontade de colocar a cabeça na janela e sentir o vento gelado no rosto. Eu quero a minha paz jogada porta adentro, trancada com chaves douradas só para mim, por alguns minutos, só para mim. Eu não sinto mais. Eu não sei o que acontece nos nossos corações, nos nossos pensamentos, nos nossos entre laços, laçados, jogados, partidos, amassados... Você não me dói mais, a dor agora é nossa de um tempo que passou e não volta mais, de um tempo que virá e não voltará mais. As cartas foram jogadas e agora cada um está de um lado da mesa, eu não sei como as coisas vão ser, eu nem ao menos sei de mim.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vá.


"Vá em frente enquanto você desperdiça seus dias pensando
Quando você cai nos pecados de todo mundo
Outro dia e você está totalmente afundado
Com a vida segurada em suas...
Mãos estão sacudindo frias
Essas mãos foram feitas pra segurar."

domingo, 9 de maio de 2010

Sobre ela.


Tudo que podia acontecer de errado aconteceu e eu detesto mais do que tudo lembrar daquele fim de semana, só que ao mesmo tempo quero guarda-lo pra sempre, por nós... Tudo ali fez a gente ser assim, ser o que a gente é hoje, me aproximou de você de um jeito que eu não quero largar nunca, aquele abraço, aquela paz, aquela força, tudo que eu sempre precisei.










"O que não se explica você sabe fica, guardado em nós..."

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Antes de dormir.


"Tive seu coração, nada adiantou
Sempre o mesmo compasso da vida
Sempre perto do fim acontece o pior
Quando não há mais tempo pra nada
Pesadelos antes de dormir"

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Infinito unilateral.


"Sabe-se que há um número infinito de mundos, simplesmente porque há um espaço infinito para que os haja. Todavia, nem todos são habitados. Assim,deve haver um número finito de mundos habitados. Qualquer número finito dividido pelo infinito é tão perto de zero que não faz diferença, de forma que a população de todos os planetas do Universo pode ser considerada igual a zero. Daí segue que a população de todo o Universo também é zero, e que quaisquer pessoas que você possa encontrar de vez em quando são meramente produtos de uma imaginação perturbada."








"No momento eu só tenho um grande problema - é saudade de você - o resto é bobagem."

Recentemente.


"Enquanto isso, vá me estendendo a mão, que eu preciso dela. Se você não diz nada, é porque há muita coisa dentro de você. Eu gostaria que você se confiasse um pouquinho mais a mim; É isso que eu chamo de jogo unilateral. Não pense que eu ando atrás só de "belas coisas simples". Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância , desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem. Porque eu não sou assim. Se não quiser dizer nada, também não faz mal, basta me estender a mão. (...)"








Recentemente ela entrou na minha vida, e agora eu sinto que não me falta mais nada.