sábado, 25 de dezembro de 2010

Mansão chester para familiares loucos.

(Na foto: Alguns membros da familia buscapão :p)

Faz tempo que eu tava planejando deixar isso aqui com uma cara mais pessoal/particular e não sabia como, pelo menos não até eu perceber que eu ando tão louca a ponto de confundir todos os nomes das coisas toda hora.
Mr. Cheney por Mr.Deeds, Nilbbert por Norbit, tender por chester e finalmente, o nome que deu origem ao texto, Foster por Chester.

Para maior compreensão, vou desenrolar essa parte da história, começando a citar que meu espirito natalino começou na sexta a partir das 14 horas, quando comecei a twitar loucamente spoilers da noite de natal e piadinhas que não poderiam faltar, além dos clássicos presentes de natal ganhados por seus parentes.

Sexta-feira, 24 de dezembro noite de natal e todos estavamos na casa da minha vó para a nossa tradicional e louca ceia de natal de todos os anos, na qual haveriam milhares de gracinhas, tirações de sarro um do outro, cagadas cometidas, brincadeirinhas e a tradicional piada do PAVÊ, quando minha tia pássa com um pedaço roliço de carne, conhecido por muitos como TENDER e por mim como 'PSEUDO CHESTER', uma vez que eu nunca lembrava o nome daquela coisa. Eis que eu e minha prima olhamos uma a outra com a cara de quem perguntava "Má que porra é essa?", já que a minha tia havia decorado aquilo de uma forma irreconhecivel e no mesmo instante outra tia começa a falar de algum motivo sobre chester e eu me recordo do famoso desenho passado no carton net work, 'Mansão foster para amigos imaginários', viro para minha prima e logo solto a seguinte viagem "Tinha um desenho chamado assim, né?" imediatamente ela me vira para mim com o olhar de "Ah é?" e eu continuo "Mansão CHESTER para amigos imaginários" e ela fala "Não, é FOSTER!" e caimos na gargalhada.

As nossas loucuras não pararam por ai não, até porque até o momento eu só contei um pequeno pedaço do que eu sou capaz de fazer no meu estado mais normal. Ao desenrolar da noite ceiamos, falando besteiras até que por alguns segundos meu pai solta que eu e minha mãe passamos a noite falando e não deixamos ele dormir. Automaticamente minha começa a se defender, alegando que ele dorme com as galinhas e que as 19 horas já tá roncando no sofá e o assunto começa a se intensificar mudando apenas os temas até que o assunto se torna o "falar demais" e minha tia começa a falar ocisas da minha prima e ela a reclamar queminha tia fala muito e reclama de tudo até que eu solto a seguinte frase "lá em casa nem precisa ter briga, aguentar minha mãe falando já uma tortura" e meu pai continua me dando todo o apoio do mundo "é, desligar o PONEQUINHO DO PARAGUAI é impossivel, o botão fica escondido" e começa a zona denovo.

Após a devida comilância e entupimento dos respectivos estômagos com toda aquela variedade de coisa que nunca se come durante o ano, veio a nossa querida sobremesa, composta por um bolo podre que eu fiz e que não ficou tão podre assim de dôs de leitchê cu noises, digo, doce de leite com nozes, o pudim de leite condensado delicia da minha tia e o classiCÃO pavê, que não pode faltar numa ceia de natal, e muito menos na nossa e OBVIO a zuação: "Pega esse pedaço e o resto é meu", "Fulano não para de comer" entre outros e a primeira a acontecer foi comigo e olha só que injusto, só porque eu comi QUASE todas as nozes do pavê, mas que fique bem claro o QUASE, porque eu ainda deixei umas duas ali, hein! E em seguida com a minha prima, que pegou o segundo pédaço de bolo, mas poxa, era SÓ o segundo, poderia ser o QUARTO! Mas isso apenas o nosso querido Santino tem o dom de fazer!

Enfim, a noite se foi e eu fui dormir só as 5h da manhã, graças a minha adoravél vizinha que deixou o som ligado esquecendo-se que existem pessoas que precisam de dormir!
Mas não posso me esquecer que uma das músicas tocadas em meio ao mau gosto musical dos individuos foi "Papai Noel Filho da Puta", dos Garotos Podres, coisa que me surpeendeu bastante vindo daquele povo.

Finalmente acordei, tomei banho, me arrumei e fui para o almoço, de á ia para a outra minha vó então entrei apenas para deixar a bolsa enquanto meu pai esperava no carro em frente ao portão. Eis que meu tio chegou com o resto da muvuca e quando eu desci quase entrei no carro errado crente que eu estava no carro certo. Fato é que é um problema todo mundo ter carro sedan preto.

Logo voltei e fomos arrumar a mesa, constatei que meu padrinho é completamente LOUCO e não faz a menor ideia do que ele faz no mundo! uahsuaihushaushas
Ficamos uma meia hora discutindo sobre a música do filme 'Psicose' por causa de umas facas que minha tia colocou na mesa e ele ficou simulando a famosa cena do filme, depois ficou me chamdno de Melina, por que fala que eu pareço com a menina da novela e em seguida, quando eu pedi pra ele virar a mesa ele fez uma confusão louca e ainda brigou comigo porque EU TAVA VIRANDO ERRADO SENDO QUE JÁ ESTAVA CERTA e ele QUERIA VIRAR ERRADO DENOVO!

Almoçamos, falamos merda, zoamos, comemos a sobremesa, tomamos sorvete, falamos mais merda e fizemos um circulo para contar piadas. A Lamentação da minha madrinha era engraçada, também, uma piada pior que a outra, era tal de CHICAGO sendo berrado do banheiro do avião, de elevador sendo chamado, até chegare na sessão censurada, coisa que rendeu bons videos que obviamente não serão publicados.

É, nossas festas familiares de fato rendem uma BOA MERDA para ser contada e vista, além das exatas 5 tentativas de tombo minhas SÓ ONTEM, sendo que uma quase foi encima da minha vó.
Mas sinceramente, eu não troco isso ai por anda não, óh!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

De plástico.


"Meio dia, acordei. Sobrevivi a mais uma noite de tristeza e caos.
Agora? Agora eu vou passar a minha maquiagem e colocar a minha máscara, botar um sorriso de plástico na cara, meus novos óculos da Gucci e sair para fazer compras. Só assim eu poderei me sentir completa."





"Sempre posso estar enganada, e os meus olhos de agora serem incapazes de verem certas coisas."

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Afinal, o que quer todo mundo?

"Eu sempre achei que o amor, que o grande amor fosse incondicional. Que quando houvesse um grande encontro entre duas pessoas tudo pudesse acontecer… Porque se aquele fosse o grande amor, ele sempre voltaria triunfal… Mas nem todo amor é incondicional… Acreditar na eternidade do amor é precipitar o seu fim. Porque você acha que esse amor aguenta tudo, então de um jeito ou de outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo…. Um grande amor não é possível. E talvez por isso é que seja grande – para que nele caiba o impossível.
Eu sempre achei que o amor, que o grande amor, fosse incondicional. Que quando duas pessoas se encontram, quando este Encontro acontece, pode trair, brochar, azar, todas as porradas… Sendo o grande amor, ele voltará triunfal, sempre. Mas não, nenhum amor é incondicional. Então, acreditar na incondicionalidade é decididamente precipitar o fim do amor. Porque você acha que esse amor aguenta tudo, então de um jeito ou de outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo… E um amor não aguenta tudo. Nada nessa vida é assim. Daí você fala que esse amor não tem fim, para que o fim então comece. Um grande amor não é possível – e talvez por isso é que seja grande. Assim, nele obrigatoriamente cabe, tem de caber também o impossível. Mas quem acredita? Quem acredita no impossível? Se não apaixonadamente? Como a um Deus, incondicionalmente?"

Por André Newmann

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Resurgindo.


"Quando enfim penso que estou me acostumando, que estou te esquecendo, você ressurge de forma inesperada ocupando todos os espaços."

Nos encontrar.


- Vamos nos encontrar?

- Já nos encontramos. Inclusive, já nos perdemos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Eu sumo.


Num dia te encontro,
Noutro enlouqueço,
Noutro sumo.

É assim que é. É assim que sempre vai ser.

domingo, 21 de novembro de 2010

Sorriso.


O sorriso mais bonito ainda é o seu.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Coragem.


“Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. É permitir que voe sem que nos leve junto. É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho. É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.”

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Alívio.


Pés machucados do sapato, roupa molhada, dor de cabeça, vento e gotas de chuva escorrendo pelo corpo. Eu estava lavando a minha alma.

Parada no ponto de ônibus ao som dos queridinhos Kings of Convenience, vento batia, água escorria, pensamentos passavam e o mundo girava, e girava e girava... Dez minutos da brisa mais boa que já senti na vida, de descanso mental.

Acho que estou com a alma lavada, como se a água levesse para o ralo tudo de ruim que aconteceu até hoje. Me sinto leve, feliz, relaxada. Pronta para deitar na cama e dormir profundamente esperando mais um dia bom.

Recomendo:
Kings Of Convenience - The Weight of My Words

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Para dar certo.


Algumas coisas, por mais impossíveis que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Eu sou assim.

"Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso."




"O pó se acumula todos os dias sobre as emoções. São inúteis os panos, vassouras, espanadores."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Só enquanto eu respirar.


"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar"

sábado, 23 de outubro de 2010

Confuso, louco e perdido.


Eu preciso escrever. Eu não sei o que, por que no fundo eu não tenho muito nada para falar... na verdade eu tenho muito tudo. Tanto que eu nem sei por onde começar.

Os ultimos dias têm sido corridos, muitas coisas ao mesmo tempo e eu tentando decifrar tudo, assimilar todos os pequenos códigos que saem de mim para o outro e do outro para mim. Sem ferir, sem arranhar, sem incomodar.

Todos os dias pela manhã eu acordo pensando alguma coisa diferente. É como se eu planejasse temas para filosofar e analisar após dispertar, mas são apenas as minhas loucuras sem fim. E todos os dias antes de dormir eu me deito na cama e penso como foi meu dia, o que de bom aconteceu, o que eu vou deixar armazenado nos arquivos especiais e o que eu posso jogar fora.

Eu não me entendo. As vezes eu gosto demais das coisas, as vezes não. Talvez por gostar muito delas e elas não serem devidademente como eu tinha imaginado ou por medo. Eu deixo muitas coisas passarem por medo.

Agora, neste exato momento a minha cabeça está girando, girando, girando e eu nem queria estar aqui, eu queria estar deitada na minha cama fazendo qualquer coisa do tipo nada, pensando em qualquer coisa que me deixasse deprimida ou dormindo, ou tentando dormir, ou tentando pensar, ou sonhando, ou sei lá mais o que, mas eu estou aqui escrevendo pra ninguém ler, porque eu precisava escrever.

De alguma forma, mesmo que pequena, eu tinha que por pra fora tudo isso que tá sendo agora. Tudo isso assim confuso e louco e perdido que ninguém nunca vai entender.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Ninguém.


Não, eu não queria ver nenhum deles. Eu não queria nada, eu não queria ninguém. O que eu queria era encontrar - outra coisa. À amargura explícita ou atenuada por fondues, sessões de slides e armagnacs importados, preferia ficar só. Era mais limpo. No máximo um velho Bergman, cheio de traumas. Então a campainha tocou, e tudo começou a acontecer muito depressa.

sábado, 2 de outubro de 2010

Perdendo-se


"Te vejo perdendo-se todos os dias entre essas coisas vivas onde não estou."

sábado, 25 de setembro de 2010

Você voltou.


"Teria mesmo chegado ao ponto de dizer nutro? Teria, teria sim, teria dito nutro e relacionamento e rompimento e afeto, teria dito também estima e consideração e mais alto apreço e toda essa merda educada que as pessoas costumam dizer para colorir a indiferença quando o coração ficou inteiramente gelado."








Eu viro e viro na cama de um lado para o outro, penso e repenso: "Cacete, você voltou denovo." Seria mais uma daquelas irônias do destino querendo dizer que nunca vai ser completo?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Que.


"Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir.
Que eu continue alerta.
Que, se necessário, eu possa ter novamente o impulso do vôo no momento exato.
Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém.
Livra-me dos poços e dos becos de mim, Senhor."



"E peço aos poderes lá de cma, quebrer a minha rotina, eu quero é ação!"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ele existe.


Isso tudo é tão surreal. Tantas pessoas nem sabem que isso tudo existe, eu sei que existe, só não explicar o que é de fato porque não é simplesmente gostar de alguém, namorar, querer estar perto, querer que alguém cuide e goste de você...

Eu sei que posso parecer uma drogada louca falando isso, mas é do jeito que eu vejo as coisas, do jeito que eu sinto, por que amar é sentir. É não precisar estar perto toda hora, é sentir mesmo de longe precisar falar, como se existisse um mundo por trás de tudo, como se tivesse uma corda amarrada em um e no outro e eles não conseguissem se soltar... Acho até que é meio eterno.

Não acredito que muita gente sinta tudo isso, nem acredito que todo mundo encontre seu verdadeiro amor. Acho que a cada dez pessoas uma pode ter chance de encontrar, mas mesmo assim, corre o risco maior de não achar nada...

Mas ele existe, tenho certeza. Ele só é raro.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Perto.


Eu queria estar junto, perto, compartilhar das tuas vontades, dos teus sonhos, dos teus planos...

Todos os dias pela manhã eu abro os olhos e te imagino me olhando, com aqueles olhos castanhos e imensos que você tem.

Eu só queria estar perto, mesmo de longe, eu queria estar perto... porque a falta que eu sinto de você é absurdamente intensa e imensa e me corrói a alma.




Ouvindo: Renegade - Kings of convenience.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Estar junto.


"Deu vontade de ficar mais tempo junto, deu vontade de levar essa história até o fim – e eu não tenho a menor idéia do que você pensa a respeito, a gente não conversa sobre isso, só fica fazendo uma linha nada-tem-muita-importância, ou algo assim".









Só queria que você soubesse, que no fundo tudo tem uma importância. E que você, tem uma grande importância pra mim.

domingo, 12 de setembro de 2010

Destruir.


E recomeçar é doloroso. Faz-se necessário investigar novas verdades, adequar novos valores e conceitos. Não cabe reconstruir duas vezes a mesma vida numa só existência. É por isso que me esquivo e deslizo por entre as chamas do pequeno fogo, porque elas queimam - e queimar também destrói.


É exatamente por isso que quero queimar tudo o que resta de você em mim.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sonho da gente.




...E a gente deita para dormir achando que no próximo dia tudo vai mudar, mas não muda.

Todos os dias pela manhã nós levantamos da cama, tomamos o nosso café farto de guloseimas, tomamos banho, escovamos os nossos dentes, penteamos os nossos cabelos. Vamos para o trabalho, para a escola, para lugar nenhum. Pegamos transito, pegamos fila, pegamos metrô lotado, vemos milhares de pessoas que sonham com uma vida perfeita assim como nós, que todos os dias acordam achando que vivemos em um filme e que de uma hora para outra a estória vira e a gente encontra o mundo do ‘Happy Forever’.


Cumprimos com todas as obrigações que nos são impostas pela sociedade, limpamos nossa casa, fazemos compras, alimentamos o cachorro, o gato, o papagaio, ou seja lá o bicho que cada um tem, fazemos nossa comida, ligamos a TV e comemos nossa comida fria assistindo as noticias pessimistas que passam no telejornal, lavamos nossa louça.

E mais um dia acaba, nossos sonhos do dia perfeito se vão por alguns segundos. Nós chegamos a pensar em nos guardar, criamos uma espécie de blindagem para que nada possa nos ferir, mas a blindagem se desfaz, os sonhos se refazem, e assim seguimos todos os dias.

Então nos arrumamos para dormir, pegamos nosso copo de água que fica ao lado da cama, fechamos a janelas, apagamos as luzes, vamos ao banheiro. E mais uma vez a gente deita para dormir achando que no próximo dia tudo vai mudar, mas não muda.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Roteiros.


”Uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros”

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Eu gosto de:


Eu não tenho uma cor preferida, mas gosto de pensar que verde dá sorte. Acho que é porque quando eu era pequena ganhei um anel de prata com uma pedrinha verde que minha tia falava que era ‘dá sorte’ (sabe como é né, criança acredita em tudo mesmo). Devido as mesmas circunstancias eu tenho um certo apreço por trevos e gnomos.


Eu gosto de dias frios, mas gosto mais ainda de dias frios com sol. Gosto de tomar banho bem quente e de tomar leite frio, nem quente nem gelado, em temperatura ambiente. Gosto de ouvir o barulho da chuva antes de dormir, de pintar as unhas de azul, de mandar sms de madrugada, de frutas vermelhas. Gosto de tudo de frutas vermelhas: Iogurte, creme hidratante, shampoo, cremes de cabelo, balas, tortas...


Eu gosto de vento gelado batendo no rosto, de escrever textos sem fundamento algum, de ficar observando as pessoas e imaginando como elas são, o que elas gostam ou como elas eram quando crianças e como serão quando ficarem mais velhas, gosto de filmes tristes, de dormir até tarde de ficar pensando sobre coisas aleatórias e no que poderia ter sido diferente se tal coisa não fosse do jeito que é.


Gosto de roupas estranhas, das paredes floridas do meu quarto, de desenhar estrelas quando estou distraída, de bala de doce de leite com chocolate, de fazer origami, de festinha familiar, do cheiro de roupa recém lavada, de fotografias, de corujas e porcos, de sonho de valsa, de Kings of Convenience, de jogar dominó, de colecionar latas de cervejas importadas, de bolo de laranja, de perfume doce.


Gosto de gente impulsiva, de ganhar cartinhas, de suco de acerola, de ficar deitada na cama depois do banho, de pão quentinho com manteiga, de quem me liga de madrugada para falar que me ama por motivo nenhum, de quem apenas me liga de madrugada. De chorar vendo filmes, de espremer laranjas, de marshmellows, de Carlos Drummond, de viajar nas coisas e saber que tem quem me compreende, de músicas de fossa.


Eu gosto de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, de conversar por sms, de animais, de lápis preto no olho, de pintar o cabelo com freqüência, de falar de vingança, de colocar fogo nas coisas, (é, não me deixem perto de um isqueiro ou de uma caixa de fósforos). Gosto de Bernese Mountain Dog, de Calvin e Haroldo, de colecionar discografias, de apertar botões, de escovar os dentes.


Gosto de kaiak aventura, de martini de morango, de abraço (adoro abraços, abraços, abraços, muitos abraços), de dormir do lado esquerdo, de falar no telefone andando pela casa, de tirar os pés para fora da coberta, de neologismo, de chorar até dormir, de mudar as coisas quando perco algo que eu gosto muito, de rir até dar dor no estomago, de Alice no Pais das Maravilhas.


Gosto de demonstrações de afeto inesperadas, de assistir mil vezes o mesmo filme e chorar todas as vezes, de me identificar com pessoas, de olhos castanhos e cabelos cacheados, das minhas unhas compridas, de ter saudade do meu cabelo loiro, das minhas paixões platônicas, da minha cachorra chata e do meu vira lata branquinho, de colocar 'ous' no final de algumas palavras, de dormir com o colchão no chão, de barba e homem de social.


Gosto de ouvir música no carro, no ônibus, em casa, antes de dormir, o dia todo. De bolo de caneca, de encontros inusitados, de cheiro de fósforo e de gasolina, de massagem no pé, de caneta azul e letras de forma, de batom vermelho, da minha bipolaridade, das minhas confusões e da minha chatice, das minhas manias estranhas.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sem forças.


- Eu vim aqui para te dizer que, eu não tenho mais forças. Eu até poderia tentar continuar, mas a caminhada é longa demais e eu já gastei todas as energias que eu tinha.

- Mas você não poder parar agora, no meio de toda essa caminhada...

- É, eu não posso mesmo. Eu não deveria nem ter começado. Eu sabia que seria duro, mas preferi insistir a me arrepender de não ter tentado.

- Você vai continuar então?

- Eu não sei. Eu não sei de mais nada.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

My world.


Well I've got my life
And you've got my world tonight...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Deixa eu cuidar.


(…) Ela deixou que a mão dele descesse até abaixo da cintura dela. E numa batida mais forte da percussão, num rodopio, girando juntos, ela pediu:

- Deixa eu cuidar de você.

Ele disse:

- Deixo.

“Os Dragões não Conhecem o paraíso”

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Tinha que ser justo amor?


"Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos arrumados cuidadosamente na prateleira de cima, tinha de ser justo amor, meu Deus? Porque quando fecho os olhos, é você quem eu vejo. Aos lados, em cima, embaixo, por fora e por dentro de mim. Dilacerando felicidades de mentira, desconstruindo tudo o que planejei, abrindo todas as janelas para um mundo deserto. É você quem sorri, morde o lábio, fala grosso, conta histórias, me tira do sério, faz ares de palhaço, pinta segredos, ilumina o corredor por onde passo todos os dias. É agora que quero dividir maçãs, achar o fim do arco-íris, pisar sobre estrelas e acordar serena. É para já que preciso contar as descobertas, alisar seu peito, preparar uma massa, sentir seus cílios. “Claro, o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje?” Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar. Não negue, apareça. Seja forte. Porque é preciso coragem para se arriscar num futuro incerto. Não posso esperar. Tenho tudo pronto dentro de mim e uma alma que só sabe viver presentes. Sem esperas, sem amarras, sem receios, sem cobertas, sem sentido, sem passados. É preciso que você venha nesse exato momento. Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates… Apague minhas interrogações. Por que estamos tão perto e tão longe? (…) Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha. Não sou pedaço. Mas não me basto."




Relaxa baby e flui: barquinho na correnteza, Deus dará.

sábado, 21 de agosto de 2010

Espatifada.


“Entenda bem: não me veja tentando reatar uma história de amor já bastante espatifada (ou talvez sim, mas você não me deu chance e a coisa mais saudável que eu podia fazer era entrar noutra). Acontece que, com ou sem cama, gosto profundamente de você”

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sem fé.


Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais destrutiva que insistir sem fé nenhuma? Ah, passa devagar a tua mão na minha cabeça, toca meu coração com teus dedos frios, eu tive tanto amor um dia.

Indiferente.


Tô bem assim, bem indiferente. O coração, um cáctus. Não me importo mais.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Chorando.


E assim, aos poucos ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Não é possivel.


Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos.








Tô tirando férias, dando um tempo disso, chega de amar, chega de me doar, chega de me doer.

Sem saída.


Claro que você não tem culpa, coração, caímos exatamente na mesma ratoeira, a única diferença é que você pensa que pode escapar, e eu quero chafurdar na dor deste ferro enfiado fundo na minha garganta seca que só umedece com vodka, me passa o cigarro, não, não estou desesperada, não mais do que sempre estive, nothing special, baby, não estou louca nem bêbada, estou é lúcida pra caralho e sei claramente que não tenho nenhuma saída.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dor.


Três horas, nem parece que foi isso que dormi essa noite.

Todos os dias você acorda com a cara amassada, 3 horas dormidas por noite, sono escasso, choros constantes, dor e agonia.
Mais um dia se vem e eu estou anestesiada, parada e triste. Não quero nada, dispenso olhares, pessoas e palavras, dispenso vidas como se fossem pombos. Não quero. Quero ficar só. Carrego meu mp5 furado para todos os cantos com a intensão de uma trilha sonora deprimente que me ajude a compreender a vida. Compreeender? Essa seria a palavra da ocasião? Ocasião? De desgaste natural do ser humano quando se apaixona e é altamente rejeitado. Dor, lástima...

E os orixas que disseram que é era o mês da alegria?

domingo, 15 de agosto de 2010

A cura.


Seja a minha paz por alguns instantes que eu serei a sua cura.





Faz-se necessário avançar. Mas tudo impede o avanço. E dói.

Asas.


Tá tudo bem. O que quero dizer é justamente o que estou dizendo. Não estou com pena de mim. Tá tudo bem. Tenho tomado banho, cortado as unhas, escovado os dentes, bebido leite. Meu coração continua batendo - taquicárdico, como sempre. Dá licença, Bob Dylan: it’s all right man, I’m just bleeding. Tá limpo. Sem ironias. Sem engano. Amanhã, depois, acontece de novo, não fecho nada, não fechamos nada, continuamos vivos e atrás da felicidade, a próxima vez vai ser ainda quem sabe mais celestial que desta, mais infernal também, pode ser, deixa pintar.




Asas de papelão. Quero outra vez um quarto todo branco e um par de asas. Mesmo de papelão.

Schließen.


Ich wollte nichts anderes als die geräusche der türen schlieβen.

Denn Sie.


E ela fazia eu me sentir real. Era estranho porque eu não conseguia acreditar como as coisas se tornaram assim, mas no fundo nem me importava. Ela era tão eu e eu era tão ela que quase nos confundimos.









É... Vivemos uma vida toda pra dentro...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Você já.


– Você já desejou não ver mais aquela pessoa e quinze minutos depois mudou de ideia? Você já procurou alguém compulsivamente por todos os lugares que você passou? Você já chorou ouvindo alguma música que lembrava uma pessoa querida? Você já sentiu um vazio latejando no peito? Você já sentiu vontade de não viver?








Muito bem. Então você já sentiu como é a dor de perder alguém.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Eu prometo.


Eu prometo que vai ser tudo muito simples, mas vai ser de coração. Espero que tudo seja tão forte quanto um leão, e que fique guardado pra sempre.









This time all I want is to make you happy.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Muito tempo.


Eu não posso distinguir sonhos da verdade
Tem sido muito tempo desde que eu vi você
Eu mal posso lembrar do seu rosto.






"Moods that take me and erase me and I'm painted black..."

Só cacos.


Minhas armas de luta se partiram e agora eu só tenho cacos de vidro...

Intenso.


Intensidade, essa foi a palavra do dia né?

Intensidade como as usadas nas nossas palavras, nos nossos atos, no nosso dia a dia.Eu sinto coisas tão intensas, árduas, surreais... Eu ainda as sinto. Não tem explicação sabe, tudo é intenso dentro de mim, tudo é tão enérgico que dói e tudo que é intenso dura pouco, já me disseram um dia... Meu amor por você foi intenso, seu beijo foi intenso, seu carinho, suas palavras, seus presentes, tudo... E tudo eu guardo muito bem. Eu guardo cada dia.

A minha dor é intensa, é ardida, queima e penetra na alma paralisando meu coração. “Eu não agüento mais!”, penso repetidas vezes durante o dia. Não agüento mais sair na rua e ver pessoas que me lembram você, não aguento mais ver fotos suas, sentir seu perfume quando estou no ônibus e o vento bate, sair na chuva e lembrar daquele dia frio que passeamos no centro, da pizza e da mancha de pasta de dente na manga da blusa cinza, das madrugadas no telefone, de sonhar com você todas as noites e torcer todos os dias para que você volte a me olhar como antes, para que você volte atrás nas suas idéias, mesmo sabendo que, eu não sou nada pra te convencer disso.

Dessa vez tudo que eu quero é você, porque eu descobri que apesar de todos os nossos problemas, da nossa vida de merda nós temos um mundo em comum, e nesse mundo só sobreviveremos juntos. Está vendo porque eu não posso desistir nem deixar tudo como está?

Uma vez me disseram para viver as coisas intensamente, outra vez você disse para eu arriscar, porque se eu não arriscasse jamais saberia o que poderia de fato acontecer, eu também sempre pensei assim, então se eu estou fazendo tudo isso é por este motivo, porque eu tenho que arriscar e ir até o fim para saber onde as ondas podem bater, “have no fear your wounds will heal” porque você existe em mim e porque eu sei que eu existo em você, e porque toda vez que eu ouço a sua voz no telefone, todos os meus fantasmas vão embora...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Trocar.


– Sabe, as vezes eu queria poder trocar de coração e de cerebro... Pra não pensar, nem sentir tudo que eu tenho sentindo agora. Dói demais.

– Tudo vai passar. Isto também.

Take me away.


This time all what I want is you
There is no one else
Who can take your place
This time you burn me with your eyes
You see past all the lies
You take it all away
I've seen it all
And it's never enough
It keeps leaving me needing you

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Veneno.


Você me provoca, você me perturba. Joga água e sai correndo. Atira a pedra e me acerta de raspão. Me espia no escuro e mostra a língua. Me xinga. Me atiça. Invade o meu sossego. Meu refúgio. Pisa no meu ninho com os sapatos sujos. Na minha toca. Sem saber o meu tamanho, até onde vai meu bote, você me provoca achando que não há perigo. Sem conhecer a força da minha mordida, o tamanho dos caninos. Você me provoca sem esperar a picada. Sem saber que ainda não inventaram antídoto pro meu tipo de veneno.

domingo, 8 de agosto de 2010

3 a.m


Madruga fria de sexta.
Você nem achava que eu ligaria mais.
Fiquei um pouco nervoso (ainda!), preparei o que falaria e liguei.
Seu alô entra em cena no meu quarto.
Sua voz penetra meu ambiente, invade minha cabeça.
Parece estar ocupando tudo dentro de mim.
Você consegue encher todo o meu pensamento.
Preenchendo cada espaço.
Me lembro de gestos, palavras, sorrisos...
Takes com pequenos detalhes seus vão e voltam.
Um fio de cabelo loiro, o canto da boca, ponta do nariz.
Nada escapa de minha memória.
Frases suas que me encantam, que me fazem querer me apaixonar mais.
Meu olho brilha e acabo ficando bobo as vezes.
Mais do que normalmente sou.
Falo coisas sem sentido.
Fico tranquilo quando lembro que é só você fazendo efeito.
Seu gosto permanecendo na minha boca.
Porque assim como uma droga poderosa, você me viciou.
E agora eu quero mais e mais e mais e mais e mais...

Por Diego Guime

Mar.


Meu porto, meu cais.

Você é isso e tudo mais.

Como se eu fosse apenas um barco a vela,

navegando pelo vasto mar do amor.

Sem saber onde chegar, sem saber quando acabar.

Embriagado pelo oceano, navego sozinho, tentando te encontrar.

Onde está?

Onde está?

Onde está a minha sereia do mar?

Cedo as teus encantos, me deixo levar.

Não me importando se para o mar você me puxar.

Caio lentamente, mar adentro, ouvindo sua voz soar.

Deslizo mar adentro na intenção de te amar.


Por Diego Guime