quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Querido amigo imaginario,

Parte I

As pessoas costumam ter amigos imaginários na infância, eu não me lembro de ter tido. Me lembro de falar sozinha as vezes, faço até hoje, mas não sei se é a mesma coisa.Os amigos se conhecem bem, então não preciso contar toda minha história. É uma história que vai morrer comigo um dia, como acontece com todo mundo, já que as histórias escritas são quase todas inventadas. O que eu queria te contar hoje é sobre como me sinto, e saber sua opinião. Eu sei que na verdade, sua opinião será a minha propria opinião, mas pensando ser de outra pessoa acho que sera mais fácil de aceitar.
Me encontro novamente em um daqueles periodos de inércia. Mas não em todos os aspectos, apenas em algumas coisas que provavelmente não deram certo. Não sinto a felicidade plena,e quando algo esta definitivamente em paz, preciso de outra para compensar. Gosto de uma vida turbulenta, já deve ser habito. Me sinto como se estivesse andando em circulos, estou confusa. Para onde eu estava indo? Qual era o caminho? Alguém tem um mapa? Não, amigo...ninguem tem um mapa. A unica saida quem tem que encontrar sou eu e isso me aflige. Parece que se eu desistisse de algumas coisas seria tão mais facil, e eu possivelmente encontraia a saida mais rápido. Mas tantas coisas me prendem aos velhos planos. Eu teria que começar do nada, mas o nada é tão assustador. E não me venha com essa história de abandonar os medos, eles fazem parte de mim. Portanto, deixe-os em paz!...