terça-feira, 30 de setembro de 2008

Onde está?

Digamos então que estamos anestesiados. Não sentimos nada, não fazemos nada, não vemos nada... congelamos.
É isso que viver significa agora? Para onde foram as crises de sentimentalismos que tanto nos deixava feliz? E aquela melação momentânea? E as crises existenciais... as conversas de madrugada... as brigas constantes? E aquele medo gostoso de sentir, aquele medo que arrepiava, que exitava... medo do que estava errado, medo da peça encaixada do outro lado do quebra-cabeça.
Não sei como você se sente agora, mal sei onde você está. Talvez eu sinta vontade disso novamente, mas não sei. Existe uma barreira, é uma barreira feita de vidro, vidros bonitos, coloridos e bem limpos. Tenho medo de quebrar.
Entendo sua posição, talvez tenha sido melhor aquele dia, mas e agora, está bom para você?
Será que você me conhece? Será que você me entende?