segunda-feira, 7 de junho de 2010

De ninguém para ninguém.


Hoje eu estou me sentindo tão estranha. Agora estou me sentindo assim, para ser exata, acordei bem, acordei feliz achando que meu dia seria tão bom quanto havia sido a noite. Esses dias tudo tem dado tão certo... mas sempre tem uma coisa para estragar, eu sempre falei que não existe uma felicidade plena, nunca está completo, sempre falta algo, sempre acontece algo para estragar.
Sabe, tanta coisa tem acontecido tão junto, tão colado que nem tive de tempo de reparar em algumas coisas, não consegui dar conta da maioria, desisti de muita coisa que eu sempre quis, por um tempo desisti de ter a minha paz mas a encontrei de volta de um jeito inusitado. Eu não esperava que tanta coisa fosse acontecer, que essas coisas fossem mexer comigo de tal maneira que ainda me dói, eu ainda sou um ser humano, cada vez mas fragil, é claro. Mas fico tão feliz em saber que tudo ta se resolvendo e que posso dormir tranquila de novo, que você esta aqui de novo e pode me ouvir quando eu gritar... Aprendi tanta coisa nesses ultimos meses, coisas que eu quero levar pra sempre, coisas como ser uma pessoa melhor e mais calma, como ter mais cautela. Tudo tem seu tempo, devagar tudo toma seu rumo. Já dizia a música "O tempo leva tudo amor, e não volta nunca mais, meu bem, quem não vem fica sem, fica sem quem não vem..." só não entendo o por que dessa dor no peito sem começo nem fim, o por que dessa coisa grudada em mim sem explicação, dessa coisa absurda sem sequer uma satisfação... Sentimentalismo surreral proibído de quem não deve, nem quer nada de ninguém.