sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Sem forças.
- Eu vim aqui para te dizer que, eu não tenho mais forças. Eu até poderia tentar continuar, mas a caminhada é longa demais e eu já gastei todas as energias que eu tinha.
- Mas você não poder parar agora, no meio de toda essa caminhada...
- É, eu não posso mesmo. Eu não deveria nem ter começado. Eu sabia que seria duro, mas preferi insistir a me arrepender de não ter tentado.
- Você vai continuar então?
- Eu não sei. Eu não sei de mais nada.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Deixa eu cuidar.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Tinha que ser justo amor?
"Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos arrumados cuidadosamente na prateleira de cima, tinha de ser justo amor, meu Deus? Porque quando fecho os olhos, é você quem eu vejo. Aos lados, em cima, embaixo, por fora e por dentro de mim. Dilacerando felicidades de mentira, desconstruindo tudo o que planejei, abrindo todas as janelas para um mundo deserto. É você quem sorri, morde o lábio, fala grosso, conta histórias, me tira do sério, faz ares de palhaço, pinta segredos, ilumina o corredor por onde passo todos os dias. É agora que quero dividir maçãs, achar o fim do arco-íris, pisar sobre estrelas e acordar serena. É para já que preciso contar as descobertas, alisar seu peito, preparar uma massa, sentir seus cílios. “Claro, o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje?” Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar. Não negue, apareça. Seja forte. Porque é preciso coragem para se arriscar num futuro incerto. Não posso esperar. Tenho tudo pronto dentro de mim e uma alma que só sabe viver presentes. Sem esperas, sem amarras, sem receios, sem cobertas, sem sentido, sem passados. É preciso que você venha nesse exato momento. Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates… Apague minhas interrogações. Por que estamos tão perto e tão longe? (…) Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha. Não sou pedaço. Mas não me basto."
Relaxa baby e flui: barquinho na correnteza, Deus dará.
sábado, 21 de agosto de 2010
Espatifada.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Chorando.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Não é possivel.
Tô tirando férias, dando um tempo disso, chega de amar, chega de me doar, chega de me doer.
Sem saída.
Claro que você não tem culpa, coração, caímos exatamente na mesma ratoeira, a única diferença é que você pensa que pode escapar, e eu quero chafurdar na dor deste ferro enfiado fundo na minha garganta seca que só umedece com vodka, me passa o cigarro, não, não estou desesperada, não mais do que sempre estive, nothing special, baby, não estou louca nem bêbada, estou é lúcida pra caralho e sei claramente que não tenho nenhuma saída.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Dor.
Todos os dias você acorda com a cara amassada, 3 horas dormidas por noite, sono escasso, choros constantes, dor e agonia.
Mais um dia se vem e eu estou anestesiada, parada e triste. Não quero nada, dispenso olhares, pessoas e palavras, dispenso vidas como se fossem pombos. Não quero. Quero ficar só. Carrego meu mp5 furado para todos os cantos com a intensão de uma trilha sonora deprimente que me ajude a compreender a vida. Compreeender? Essa seria a palavra da ocasião? Ocasião? De desgaste natural do ser humano quando se apaixona e é altamente rejeitado. Dor, lástima...
E os orixas que disseram que é era o mês da alegria?
domingo, 15 de agosto de 2010
Asas.
Tá tudo bem. O que quero dizer é justamente o que estou dizendo. Não estou com pena de mim. Tá tudo bem. Tenho tomado banho, cortado as unhas, escovado os dentes, bebido leite. Meu coração continua batendo - taquicárdico, como sempre. Dá licença, Bob Dylan: it’s all right man, I’m just bleeding. Tá limpo. Sem ironias. Sem engano. Amanhã, depois, acontece de novo, não fecho nada, não fechamos nada, continuamos vivos e atrás da felicidade, a próxima vez vai ser ainda quem sabe mais celestial que desta, mais infernal também, pode ser, deixa pintar.
Asas de papelão. Quero outra vez um quarto todo branco e um par de asas. Mesmo de papelão.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Você já.
– Você já desejou não ver mais aquela pessoa e quinze minutos depois mudou de ideia? Você já procurou alguém compulsivamente por todos os lugares que você passou? Você já chorou ouvindo alguma música que lembrava uma pessoa querida? Você já sentiu um vazio latejando no peito? Você já sentiu vontade de não viver?
Muito bem. Então você já sentiu como é a dor de perder alguém.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Eu prometo.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Muito tempo.
Intenso.
Intensidade como as usadas nas nossas palavras, nos nossos atos, no nosso dia a dia.Eu sinto coisas tão intensas, árduas, surreais... Eu ainda as sinto. Não tem explicação sabe, tudo é intenso dentro de mim, tudo é tão enérgico que dói e tudo que é intenso dura pouco, já me disseram um dia... Meu amor por você foi intenso, seu beijo foi intenso, seu carinho, suas palavras, seus presentes, tudo... E tudo eu guardo muito bem. Eu guardo cada dia.
A minha dor é intensa, é ardida, queima e penetra na alma paralisando meu coração. “Eu não agüento mais!”, penso repetidas vezes durante o dia. Não agüento mais sair na rua e ver pessoas que me lembram você, não aguento mais ver fotos suas, sentir seu perfume quando estou no ônibus e o vento bate, sair na chuva e lembrar daquele dia frio que passeamos no centro, da pizza e da mancha de pasta de dente na manga da blusa cinza, das madrugadas no telefone, de sonhar com você todas as noites e torcer todos os dias para que você volte a me olhar como antes, para que você volte atrás nas suas idéias, mesmo sabendo que, eu não sou nada pra te convencer disso.
Dessa vez tudo que eu quero é você, porque eu descobri que apesar de todos os nossos problemas, da nossa vida de merda nós temos um mundo em comum, e nesse mundo só sobreviveremos juntos. Está vendo porque eu não posso desistir nem deixar tudo como está?
Uma vez me disseram para viver as coisas intensamente, outra vez você disse para eu arriscar, porque se eu não arriscasse jamais saberia o que poderia de fato acontecer, eu também sempre pensei assim, então se eu estou fazendo tudo isso é por este motivo, porque eu tenho que arriscar e ir até o fim para saber onde as ondas podem bater, “have no fear your wounds will heal” porque você existe em mim e porque eu sei que eu existo em você, e porque toda vez que eu ouço a sua voz no telefone, todos os meus fantasmas vão embora...
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Take me away.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Veneno.
Você me provoca, você me perturba. Joga água e sai correndo. Atira a pedra e me acerta de raspão. Me espia no escuro e mostra a língua. Me xinga. Me atiça. Invade o meu sossego. Meu refúgio. Pisa no meu ninho com os sapatos sujos. Na minha toca. Sem saber o meu tamanho, até onde vai meu bote, você me provoca achando que não há perigo. Sem conhecer a força da minha mordida, o tamanho dos caninos. Você me provoca sem esperar a picada. Sem saber que ainda não inventaram antídoto pro meu tipo de veneno.
domingo, 8 de agosto de 2010
3 a.m
Madruga fria de sexta.
Você nem achava que eu ligaria mais.
Fiquei um pouco nervoso (ainda!), preparei o que falaria e liguei.
Seu alô entra em cena no meu quarto.
Sua voz penetra meu ambiente, invade minha cabeça.
Parece estar ocupando tudo dentro de mim.
Você consegue encher todo o meu pensamento.
Preenchendo cada espaço.
Me lembro de gestos, palavras, sorrisos...
Takes com pequenos detalhes seus vão e voltam.
Um fio de cabelo loiro, o canto da boca, ponta do nariz.
Nada escapa de minha memória.
Frases suas que me encantam, que me fazem querer me apaixonar mais.
Meu olho brilha e acabo ficando bobo as vezes.
Mais do que normalmente sou.
Falo coisas sem sentido.
Fico tranquilo quando lembro que é só você fazendo efeito.
Seu gosto permanecendo na minha boca.
Porque assim como uma droga poderosa, você me viciou.
E agora eu quero mais e mais e mais e mais e mais...
Por Diego Guime
Mar.
Meu porto, meu cais.
Você é isso e tudo mais.
Como se eu fosse apenas um barco a vela,
navegando pelo vasto mar do amor.
Sem saber onde chegar, sem saber quando acabar.
Embriagado pelo oceano, navego sozinho, tentando te encontrar.
Onde está?
Onde está?
Onde está a minha sereia do mar?
Cedo as teus encantos, me deixo levar.
Não me importando se para o mar você me puxar.
Caio lentamente, mar adentro, ouvindo sua voz soar.
Deslizo mar adentro na intenção de te amar.
Por Diego Guime