quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Tudo para você.
Não lhe peço nada, mas se acaso você perguntar: Por você não há o que eu não faça.
Guardo inteira em mim a casa que mandei um dia pelos ares e a reconstruo em todos os detalhes intactos e implacáveis.
Eis aqui bicicleta, planta, céu, estante cama e eu... Logo estará tudo no seu lugar.
Eis aqui chocolate, gato, chão, espelho, luz, calção no seu lugar pra ver você chegar.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Nota do dia.
"Estou sentindo muito a sua falta."
"Eu não queria perder você, sabe? Tipo, jogar a única coisa boa que tem acontecido para o alto, para o lixo. Eu sei que é preciso, eu sei que a gente se fere, que a gente se dói, mas a gente se ama. Você sabe que no fundo a gente se ama e a gente sofre. Eu posso ser a pessoa da sua vida e você a pessoa da minha, mas a gente está se perdendo, se perdendo, se perdendo, se perdendo, se perdendo no espaço... Meu amor, por favor, não se perca de mim. Aconteça o que acontecer, só não se perca de mim."
A dor que eu sinto só dói quando eu respiro.
A menina e o poema.
Hoje lendo uns poemas me lembrei de algumas fases da vida, coisas que me fizeram pensar e sentir saudades.
Lembrei-me da menina boba que achava que dirigia o carro do pai com 3 anos de idade, da corrida de bicicleta pela casa e do medo que minha mãe sentiu de eu cair da escada e me detonar inteira, de enfiar as mãos no vidro da porta, de brincar com a vizinha da frente, de cair no chão brincando de paga pega e ralar o rosto todo, de ganhar brinquedos, de jogar bola na rua... Lembrei da menina que queria ser diferente, que pintava o cabelo de colorido, que sonhava com um amor de filme, que não tinha medo dos sentimentos e que achava que a vida era mais fácil. Lembrei da menina que sofreu por amor, que brigou com as melhores amigas, que deixou tantas coisas para trás, que em algum dia só se importou com o seu cigarro, com a sua bebida e com o ser estranho que habitava seu coração.
Não me orgulho de muitas coisas das quais fiz até hoje, mas me sinto extremante satisfeita por hoje eu ser o que eu sou e por cada dia que passa eu perceber que sou mais forte e mais resistente do que eu imaginava. Olhando da infância em diante, pude perceber o quanto eu mudei, o quanto eu fechei o meu mundo e o quanto eu quero deixá-lo fechado. Sofrimentos nos deixam assim... Eu calejei, quando se bate muito em uma tecla a gente se acostuma com o som... Já bati em teclas de mais, já bateram em teclas de mais e meu teclado desgastou, calejou, hoje não o sinto mais... Pensando bem, eu sinto. Uma vontade absurda de cometer minhas próprias loucuras, de fazê-las sem pensar nas consequências, por que com esse mundo eu já me acostumei e não me importo mais.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Falta.
"Soa me um tanto quanto doloroso.
Imaginei me um dia imune a frustações.
Afinal de contas, tem sido uma constante ao longo dos tempos decepcionar-me diante de atitudes tão falhas.
Imaginei me portando de um escudo intransponível e inquebrável.
Ledo engano.
O escudo trincou.
Mas a guarda não abaixou.
E a perna não cambaleou.
E a cabeça não titubeou.
Não irei lamentar.
Não preciso lamentar.
Tão pouco esperarei por algum pedido de desculpas.
Menos ainda tentativas desesperadas de esclarecimento.
Como há muito já fiz, irei vagar mais uma vez tranquilo.
Sem culpa.
Acreditando apenas nas coisas que serão feitas ao meu modo."
Ausente.
Sei bem que ela virá
(Pela força persuasiva do tempo).
Virá súbito um dia,
Inadvertida para os demais.
Por exemplo assim:
À mesa conversarão de uma coisa e outra.
Uma palavra lançada à toa
Alguém perguntará em que estou pensando,
Sorrirei sem dizer que em você
Profundamente.
Mas agora não sinto a sua falta.
(É sempre assim quando o ausente
Você não se despediu.)
Manuel Bandeira
Não vou comemorar suas perdas, nem te pedir para caber no meu abraço.
Ah meu bem, você ainda tem tanta coisa para aprender...
domingo, 13 de dezembro de 2009
Sumi.
Se eu não demonstrei mais carinho, tanto quanto eu gostaria foi por uma opção sua, que eu respeito.
A última Loucura.
— Você realmente não vai me dar um abraço?
— Agora não da mais.
— Por que não, ainda estamos aqui. Esta pode ser a última vez que vamos nos ver.
— É, talvez.
(...)
— Eu não quero ir para casa com você.
— Por que não?
— Isso está estranho, desconfotavel, sei lá.
— Ok.
(...)
— Vou embora.
— Para onde.
— Vou sair e ir para casa sozinha.
— Tá.
— Feche os olhos.
— Para que?
— Para que eu possa cometer a minha última loucura.
Embora para ela ele não merecesse, ela lhe deu um abraço apertado e um beijo.
Esta seria a última vez que eles se veriam.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Coruja de resina.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Me dê motivo.
-"É, engraçado, ás vezes a gente sente, e fica pensando
Que está sendo amado, que está amando, e que
Encontrou tudo o que a vida poderia oferecer
E em cima disso a gente constrói os nossos sonhos
Os nossos castelos, e cria um mundo de encanto onde tudo é belo
Até que a mulher que a gente ama, vacila e põe tudo a perder
E põe tudo a perder...
Já que você quis assim, tudo bem
Cada um pro seu lado, a vida é isso mesmo
Eu vou procurar e sei que vou encontrar
Alguém melhor que você, espero que seja feliz
No seu novo caminho, ficar contigo
Não faz sentido, melhor assim..."